Barty desforra-se e faz com que o sonho de uma nação seja cada vez mais real

Se há pressão, Ashleigh Barty não a sente e prova disso são as exibições que a líder do ranking mundial tem alinhado. A última aconteceu na madrugada desta terça-feira e deu-lhe a primeira passagem às meias-finais do Australian Open.

Determinada em tornar-se na primeira jogadora da casa a vencer o torneio desde 1978, a nova grande estrela do ténis mundial derrotou Petra Kvitova por 7-6(6) e 6-2.

Foi uma desforra da derrota sofrida nesta mesma fase do torneio há um ano e a quarta vitória consecutiva sobre a checa, finalista do Australian Open há um ano e uma das suas melhores amigas no circuito, que apesar de todas as dificuldades esperadas tinha confessado querer encontrar Ashleigh Barty nesta ocasião.

Como se de nada se tratasse, Ashleigh Barty tem apresentado nervos de aço e esta terça-feira não foi exceção. Depois de um primeiro set equilibrado que poderia ter caído para qualquer lado (Kvitova esteve a um ponto de o agarrar…), a australiana de 23 tomou por completo o controlo da ocasião e quebrou por três vezes o serviço da checa na segunda partida.

“Para ser sincera não presto atenção”, respondeu Barty quando questionada sobre a forma como lida com toda a pressão que lhe têm adicionado desde que surpreendeu tudo e todos ao conquistar Roland Garros há menos de um ano — logo na superfície de que menos gosta. “Estou aqui para fazer o melhor que conseguir e isso é entusiasmante.”

Qualificada para as meias-finais, Ashleigh Barty já sabe quem vai ter pela frente na penúltima ronda: Sofia Kenin, a mesma que derrotou rumo ao título em Paris e contra a qual lidera o frente a frente por 4-1.

A norte-americana foi a primeira a vencer na jornada desta terça-feira e também está pela primeira vez nas meias-finais do Australian Open.

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