It’s showtime: Kyrgios e Nadal marcam encontro nos oitavos de final do Australian Open

Uns minutos bastaram para que se tornasse no “possível encontro” mais desejado de todos. Agora, cerca de uma semana depois, sabe-se que vai mesmo acontecer: Nick Kyrgios, a rebelde estrela da casa, e Rafael Nadal, o número 1 do mundo, vão defrontar-se nos oitavos de final do Australian Open.

O primeiro a seguir em frente foi Rafael Nadal. À procura do segundo título em Melbourne Park, o maiorquino não teve de suar muito: só cedeu sete jogos no quinto encontro da carreira frente ao compatriota Pablo Carreño Busta (primeiro em quase três anos), que venceu com os parciais de 6-1, 6-2 e 6-4.

O primeiro cabeça de série esteve irrepreensível: não enfrentou um único ponto de break, converteu cinco dos 10 de que dispôs e apontou 42 winners contra impressionantes sete erros não forçados.

Nick Kyrgios fê-lo já o sol se tinha posto e o torneio se preparava para a sessão noturna. Num duelo de fogo, o australiano de 24 anos (atual número 26 do mundo) voltou a impressionar e superou o sempre complicado Karen Khachanov (17.º) por 6-2, 7-6(5), 6-7(6), 6-7(7) e 7-6(8) em quatro horas e 24 minutos.

A vitória coloca Nick Kyrgios nos oitavos de final do Australian Open pela terceira vez, depois de ter sido quartofinalista em 2015 e caído na quarta ronda de 2018 — precisamente a última vez que chegou tão longe num torneio do Grand Slam.

E assim confirma-se o mais aguardado de todos os duelos em perspetiva para esta fase do “Happy Slam”, com o australiano e o espanhol a reeditarem uma rivalidade “incendiada” pela rebeldia de Nick Kyrgios, que venceu três dos sete duelos disputados, entre os quais dois dos três em piso rápido.

Será na segunda-feira e, apesar da ordem de jogos ainda não ser conhecida, é difícil de imaginar outro horário que não a sessão noturna e o maior campo do complexo, a Rod Laver Arena — mesmo se o australiano prefere sempre jogar na Melbourne Arena (até há um par de anos conhecida como Hisense Arena) devido à proximidade dos espetadores e a ausência de lugares “corporate”.

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