WTA Finals oferece maior prize-money da história à campeã

Se nos torneios de menor dimensão a luta pelo aumento dos prémios monetários continua a receber muita resistência, nas grandes provas o cheque é cada vez maior e o circuito internacional de ténis feminino prepara-se para fazer história nesse capítulo: este ano, o WTA Finals — que se joga pela primeira vez em Shenzhen, na China — vai oferecer o maior prémio de sempre à jogadora que se sagrar campeã.

Devido ao formato da prova, que começa com uma fase de grupos e termina no habitual formato de eliminação direta, o prémio final poderá variar. Mas se uma jogadora conseguir terminar o WTA Finals invicta (três vitórias na fase de grupos) levará para casa nada mais, nada menos do que um cheque no valor de 4,725 milhões de dólares.

Se a campeã terminar o torneio com duas vitórias na fase de grupos ganhará 4.420.000 dólares. Se o fizer vencendo apenas um dos duelos na primeira fase, sai de Shenzhen com 4.115.000 dólares.

Qualquer que seja o cheque assinado no final do torneio, será o maior prize-money entregue a um jogador de ténis profissional — homem ou mulher.

A título de comparação, o “Masters” do circuito masculino (ATP Finals) vai premiar o campeão com até 2,7 milhões de dólares. Ao WTA Finals seguem-se o US Open, que este ano ofereceu 3,85 milhões de euros a cada campeão, e Wimbledon e o Australian Open empatados na terceira posição, com 2,95 milhões entregues aos vencedores. Roland Garros ocupa o sexto lugar da lista, tendo distribuído 2,62 milhões por cada um dos campeões.

O grande aumento de prémios no WTA Finals prende-se com a chegada a acordo com um novo patrocinador principal: a Shiseido, empresa japonesa de cosméticos que se comprometeu a duplicar o valor final.

Steve Simon, o maior responsável pelo circuito WTA, considera que o aumento do prize-money do Masters “é um reflexo do valor do nosso desporto e das nossas atletas.

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