Francisca Jorge: “Gostamos muito uma da outra mas amanhã não há hipóteses, é para ganhar”

Fotografia: André Ferreira/Federação Portuguesa de Ténis

FUNCHALFrancisca Jorge está apurada para a final de singulares do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto pelo terceiro ano consecutivo. E se é verdade que nas edições anteriores defrontou duas jogadoras que conhecia muito bem, este sábado a dimensão será outra, uma vez que do outro lado do court estará a irmã Matilde Jorge.

Por isso, os nervos, as emoções e os pensamentos serão certamente diferentes de todos os outros, mas a bicampeã em título não deixou margem para dúvidas na antevisão ao encontro (que tem início marcado para as 11h30 e transmissão em direto no Facebook do Raquetc): “Apesar de gostarmos muito uma da outra e querermos sempre que uma ganhe quando está a jogar, amanhã vamos defrontar-nos e por isso não há hipóteses — é para ganhar.”

Já sobre o encontro desta sexta-feira, em que superou Maria Inês Fonte pela terceira vez em três edições do Campeonato Nacional Absoluto, Francisca Jorge admitiu que “o primeiro set mostrou que estávamos as duas bastante nervosas, até porque treinamos juntas no CAR há dois anos e já nos conhecíamos muito antes. Acho que consegui ser um bocadinho superior, também tive sorte nalguns pontos importantes e na parte final fui mais consistente. Depois no segundo set ela perdeu um bocadinho o ânimo, eu fui mais forte, mantive-me concentrada e consegui levar a melhor.”

A número um nacional abordou ainda a mudança de superfície, uma vez que a prova rainha do ténis português se joga em piso rápido pela primeira vez desde 2005 (na altura, em Évora). “Quando era mais nova dizia sempre que gostava mais de terra batida. Se calhar porque o jogo é mais lento do que no piso rápido e sempre foi um handicap meu, sempre tive mais dificuldade na movimentação e é uma coisa que tenho trabalhado bastante. Antigamente a bola não andava tão rápido como agora e sinto que o meu jogo também se adaptou — consigo apanhar a bola mais cedo e trabalhar com o que me dão e por isso agora penso que jogo melhor em rápido. Também temos tido muitos torneios em piso rápido e isso também beneficiou o meu jogo.”

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