Foi preciso esperar-se quase um ano, mas Serena Williams e Naomi Osaka voltaram finalmente a estar frente a frente e desta vez tudo foi diferente: a norte-americana esteve sempre por cima e conseguiu a desforra da polémica final do US Open para chegar às meias-finais da Rogers Cup, um dos torneios mais importantes antes do Grand Slam norte-americano.
Com contas a alinhar e, sobretudo, muito a deixar para trás numa rivalidade que tem tudo para ser celebrada, a norte-americana de 37 anos mostrou que agora sim, está realmente de volta e com uma exibição extremamente autoritária — provavelmente a melhor de toda a temporada — venceu por 6-3 e 6-4.
A diferença de winners apontados reflete o que se passou dentro do campo: a norte-americana alinhou 31, a japonesa apenas 5.
- Curiosidade do dia: esta é a primeira vez que Serena Williams vence três encontros consecutivos em torneios WTA desde que foi mãe, em setembro de 2017. Até agora a norte-americana só o tinha voltado a fazer em torneios do Grand Slam, com destaque para a chegada às finais de Wimbledon, em 2018 e 2019, e do US Open, em 2018.
Num dia difícil, marcado por condições extremamente ventosas, Serena Williams foi impressionante do início ao fim: serviu muito bem, movimentou-se incomparavelmente melhor quando comparado com todas as exibições em Wimbledon e não deixou que Naomi Osaka entrasse no duelo. De tal forma que a japonesa não conseguiu conquistar nenhum ponto de break, mesmo se vários dos jogos de serviço da norte-americana chegaram ao 30-30.
Apesar da derrota, a nipónica tem razões para sorrir: é que no início da jornada tinha ficado confirmado o seu regresso ao primeiro lugar do ranking, graças a mais uma vitória da grande estrela da casa.
Quanto a Serena Williams, continua na rota de um quarto título no torneio mais importante disputado em solo canadiano e fica à espera do desfecho do encontro entre a checa Marie Bouzkova e a romena Simona Halep (que a bateu na final de Wimbledon) para saber quem defrontará na jornada de sábado.