Diego Schwartzman pode ser apelidado de “El Peque”, mas esta semana foi grande: em Los Cabos, no México, o argentino só parou quando pôde agarrar o troféu de campeão, fazendo deste o terceiro título da carreira no circuito ATP e o primeiro em pisos rápidos.
Atual 27.º classificado no ranking, o jogador natural de Buenos Aires deixou para trás os fantasmas da final perdida em casa, há cinco meses, e derrotou Taylor Fritz (28.º) por 7-6(6) e 6-3 para se sagrar campeão.
Para o jovem norte-americano, que é também o “papá” mais novo do circuito, trata-se da segunda final perdida em duas semanas — já tinha sido vice-campeão em Atlanta, onde foi travado por Alex de Minaur.
Pelas classificações mas, sobretudo, pelo nível que ambos vinham a apresentar, esperava-se muito equilíbrio e nesse sentido o encontro não desiludiu: o primeiro parcial foi tão equilibrado que Schwartzman precisou de salvar três set points para conseguir passar para a frente do marcador.
Superada a primeira batalha, o tenista sul-americano ganhou confiança e embalo para ao quarto jogo do segundo set chegar à quebra de serviço, mas o norte-americano reagiu e com o contra break ao 3-3 parecia prometer mais luta. Só que Schwartzman, o pequenino Schwartzman, já tinha trabalhado muito para ficar com o título e não tardou a reagir, ganhando novamente vantagem no “saque” do adversário para, à primeira oportunidade de que dispôs, colocar um ponto final no assunto.
A vitória em Los Cabos permite a Diego Schwartzman igualar o registo de vitórias e derrotas em finais do ATP Tour: aos vice-campeonatos em Antuérpia 2016 e 2017 e Buenos Aires 2019, o tenista de 26 anos contrapõe agora os títulos conquistados em Istambul 2016, Rio de Janeiro 2018 e Los Cabos 2019. E vai subir quatro posições no ranking, fixando-se na 23.ª posição.
Quanto a Taylor Fritz, que perdeu mais uma oportunidade de conquistar o segundo título, passará do 28.º para o 25.º lugar, um novo máximo de carreira.
