Para Rafael Nadal, o regresso à terra prometida foi um simples regresso a casa

PARIS, França Vitória, vitória, acabou-se a história. Não fosse o dever e a vontade de reportar e este poderia ser o único corpo de texto de uma notícia que repete o já bem sabido: quando se trata de Roland Garros, e do Court Philippe-Chatrier em partilhar, Rafael Nadal está como em casa.

Para ele, a terra batida francesa nunca foi prometida mas sim sua, como bem comprovam os 11 títulos que já tem no palmarés, e está segunda-feira o espanhol voltou a deixar bem evidentes as razões que fazem dele o melhor jogador de todos os tempos na superfície.

Chegado a Paris com pelo menos um título na bagagem pelo 15.º ano consecutivo — feito que desta vez conseguiu no último instante, ao erguer o troféu de campeão no Masters 1000 de Roma —, o maiorquino de 32 anos desfilou perante um Yannick Hanfmann que só conseguiu ser atrevido no primeiro jogo, em que acabou por nem conseguir fazer moça.

A entrada confiante do alemão poderá, aliás, ter servido de combustível a Nadal, que uma vez confrontado com quatro pontos de break num jogo de serviço que se prolongou por 10 minutos engatou a mudança e começou a ganhar terreno no seu jardim.

A primeira quebra chegou logo no jogo seguinte, a segunda permitiu-lhe fechar o set e a partir daí o encontro ficou sem história que não a de domínio absoluto do número dois mundial, que com os parciais de 6-2, 6-1 e 6-4 deu o primeiro de sete passos necessários para, imagine-se, duplicar os seis títulos do lendário Bjorn Borg neste mesmo palco.

Afinal, talvez haja mais história para relatar nos próximos dias…

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