Gastão Elias sobre a derrota no Millennium Estoril Open: “Acho que foi pena”

Fotografia: Millennium Estoril Open

Depois de quatro anos consecutivos com presença no quadro principal, Gastão Elias teve de disputar este ano a fase de qualificação do Millennium Estoril Open e acabou por ser derrotado na primeira de duas rondas. Em conferência de imprensa pós-encontro, o lourinhanense fez a sua leitura sobre o que se passou dentro de campo.

“Acho que foi pena porque senti que quando comecei a jogar, o jogo acabou. Acho que andei um set e meio ali um bocadinho perdido, nervoso, não sentia bem a bola, custou-me um bocadinho a entrar em jogo. Depois mais para o final do segundo set comecei a sentir-me mais confortável”, começou por apontar Elias antes de entrar em mais detalhes.

“Ao início os pontos de fundo [do campo] caíam todos para ele, eu estava a jogar muito defensivo, muito curto, portanto facilitei-lhe muito nesse capítulo. Depois senti-me bastante melhor, senti que os pontos de fundo já estavam quase todos a cair para o meu lado e acho que se talvez tivesse aproveitado um momento ou outro, um break point, se tivesse conseguido responder um bocadinho melhor, no geral podia ter corrido muito melhor”, frisou.

Em relação à época que tem vindo a realizar, o antigo top-60 mundial diz que está “a melhorar”. “Fiz na semana passada dois jogos acima de duas horas e depois disso sentia que tinha acabado de fazer um iron man. Já não me lembro da última vez que tinha jogado acima de duas horas em terra batida. Tenho treinado bem, nos treinos aguento bem fisicamente treinar 10 horas. Depois obviamente nos torneios é completamente diferente, a tensão, é tudo diferente. Mas tenho sentido cada vez melhor e isso é que é importante”, completou.

“Comecei bem, sentia-me bem, fiz uma boa pré-época e obviamente o meu ranking caiu um bocado. Estive agora um mês e meio sem poder jogar não devido a lesão mas porque não entrei em nenhum torneio e como não há qualifyings não podia jogar. Estou num ranking que não está fácil para entrar nos Challengers, se for jogar Futures tenho de jogar pelo menos três ou quatro meses porque só compensa se tiver um ranking no top-5/top-10 ITF para entrar nos Challengers e vou perder o resto do ranking ATP que eu tenho porque não posso defender”, salientou ainda Gastão Elias.

Apesar de tudo, o ex-quartofinalista do Estoril Open retira ilações positivas do seu percurso de recpueração dos últimos tempos. “Sinto-me cada vez melhor, acho que não conseguiria fazer um encontro como o da semana passada ou talvez como este até há uns meses portanto obviamente está cada vez melhor”, afiançou.

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