Uma semana depois de ter atingido os quartos de final de um torneio Challenger pela primeira vez em 2019, Pedro Sousa procurava repetir o resultado — desta vez na cidade espanhola de Múrcia — mas acabou por ser surpreendido, deixando de forma precoce a prova onde tinha a defender o estatuto de primeiro cabeça de série.
O responsável pela eliminação do lisboeta de 30 anos foi o holandês Tallon Griekspoor (210.º ATP), que tal como Pedro Sousa não está a ter um início de ano fácil — antes de chegar a este torneio só conquistou quatro vitórias — mas que no duelo desta quinta-feira foi mais feliz, vencendo pelos parciais de 7-5 e 7-6(6) ao fim de 1h57.
Num primeiro set muito agitado, Griekspoor conseguiu fazer a diferença com mais uma quebra de serviço — três contra duas. O segundo parcial, por sua vez, foi ainda mais equilibrado e até esteve perto de pender para o lado do número dois português, que quer ao 12.º jogo quer já no tie-break dispôs de set points (no total foram quatro) mas acabou por não conseguir converter nenhum.
A derrota de Pedro Sousa deixa o circuito Challenger sem representação portuguesa em singulares, uma vez que Gonçalo Oliveira (em Taipé), Gastão Elias (em Barletta) e João Domingues (neste mesmo torneio de Múrcia) tinham sido afastados nos primeiros desafios.
Na próxima semana, Pedro Sousa (será o primeiro cabeça de série) e João Domingues vão a jogo no Challenger de Tunis, na Tunísia. Gonçalo Oliveira, por sua vez, estará em Anning, na China, a jogar nova prova de categoria 125 (a mais alta destes eventos), enquanto Gastão Elias viaja para os Estados Unidos da América para jogar o Challenger 100 de Sarasota.