“Game, set and match. Barty”. Esta expressão não é nova para a australiana Ashleigh Barty, mas esta tarde as palavras tiveram um significado muito diferente e que a jovem tenista de 22 anos não vai esquecer tão cedo. Em Miami, a número 11 mundial venceu a checa Karolina Pliskova em apenas dois sets, com parciais de 7-6(1) e 6-3, e conquistou o Miami Open, juntando o maior troféu da carreira até ao momento à entrada desta segunda-feira no top 10 mundial.
Frente a uma adversária conhecida por ser dona de um forte serviço, acabou por ser Barty a superiorizar-se nesse capítulo. A tenista nascida em Ipswich assinou 15 ases (contra seis da adversária) e colocou 63% das primeiras bolas (Pliskova colocou 56%). No primeiro parcial, os break points foram escassos, e apenas por uma vez as duas jogadoras perderam o jogo de serviço. Contudo, o tiebreak foi totalmente desnivelado, com Barty a vencer seis pontos consecutivos para conquistar a primeira partida.
No segundo set, a australiana serviu quase na perfeição (89% de primeiros serviços colocados) e dominou os pontos com a primeira bola (venceu 14 dos 16 pontos disputados neste aspeto). Assim, foi com naturalidade que Barty não enfrentou qualquer break point durante o segundo parcial. Do outro lado, Pliskova revelou dificuldades em lidar com a pressão imposta pela oponente e, apesar de ter salvo seis break points, não conseguiu salvar os outros dois, que permitiram à 11.ª colocada da hierarquia mundial avançar para o triunfo.
Com a maior conquista da sua carreira, Ashleigh Barty aumenta para quatro o número de troféus no seu palmarés (junta o título de Miami aos títulos de Kuala Lumpur em 2017 e de Zhuhai e Nottingham em 2018). No que toca ao ranking, a tenista da Austrália vai surgir esta segunda-feira na nona posição, um novo máximo de carreira. Karolina Pliskova, por sua vez, vai subir três posições e regressar ao quarto lugar da hierarquia.
