Dia 11 de fevereiro de 2019 será o dia em que Pedro Sousa poderá dizer oficialmente que é o mais recente português a integrar o top 100 mundial. A confirmação chegou esta sexta-feira e foi com grande alegria que o número dois nacional recebeu a boa nova.
“Estava mais ou menos a controlar as coisas durante a semana e é com algum alívio e muita alegria que chego a este grande objetivo da minha carreira”, confessou o tenista português em conversa com o Raquetc, não escondendo que o feito era algo que desejava muito e que tem um significado especial.
“Significa muito. Era uma coisa que queria desde sempre. Quando comecei a jogar ténis era o objetivo principal, felizmente consegui, demorei um bocadinho de tempo a mais (risos) mas o sabor é o mesmo e estou muito contente”, afirmou o lisboeta.
Se hoje é dia para celebrar, há pouco menos de 4 anos o cenário não era o mesmo e as dúvidas chegaram a existir. Ao recordar esses momentos, Pedro Sousa olha para o passado sem arrependimentos pela decisão de continuar a lutar pela sua carreira.
“Claro que duvidei. Em 2015 fui operado duas vezes ao pulso e isso mexe com a cabeça de qualquer pessoa. Tive as minhas dúvidas, mas felizmente optei por continuar e ainda bem que assim foi”, relembrou o jogador de 30 anos, considerando que o regresso bem sucedido ao circuito em 2016 foi crucial para a sua evolução e chegada a este patamar.
“Depois de voltar a jogar após a lesão as coisas começaram-me a correr bem. Acho que foi aí que dei um grande salto. Evoluí bastante nesse ano e a partir daí elevei o meu nível de ténis e consegui grandes resultados consistentemente e por isso é que atingi este ranking”, afirmou.
Conseguido um dos principais objetivos de carreira, Pedro Sousa tem agora um objetivo: manter-se dentro desta elite. “O próximo objetivo é manter-me nos 100 primeiros o máximo tempo possível para poder entrar nos Grand Slams“, declarou o pupilo de Rui Machado.