Fred Gil: “Encarei o ponto como uma vantagem contra e não um match point”

PALMELA – Fred Gil tornou-se, este sábado, no primeiro finalista do quadro principal de singulares do Palmela Open, ao recuperar de forma dramática e memorável para vencer Tiago Cação depois de enfrentar um match point. Pouco depois, o sintrense falou com o Raquetc sobre esse momento em particular, o encontro e a final de amanhã.

“Tentei sempre manter-me no jogo, que como já sabemos só acaba mesmo no final. Mantive a concentração e não deixei de lutar. A única coisa que queria era fechar o jogo porque depois ele ia ter de servir para fechar e já se sabe que nesses momentos há sempre mais pressão e os jogadores podem sentir mais os nervos. Encarei esse ponto como uma vantagem contra e não um match point“, começou por recordar o sintrense de 33 anos, que salvou um match point quando servia a 3-5 no terceiro set.

Sobre o duelo com Tiago Cação, com quem mediu forças pela quarta vez este ano, Fred Gil contou ainda que tentou manter sempre uma postura agressiva “e ponto a ponto dar o meu melhor, ir para a frente se fosse preciso, defender se tivesse de o fazer.”

E resultou: ao fim de 2h54, e depois de perder o primeiro set, o ex-finalista do Estoril Open carimbou o acesso à final — a sua segunda do fim de semana, dado que este sábado, pouco depois de vencer em singulares, disputou (e venceu) a de pares, ao lado de João Monteiro.

Ora, o portuense é precisamente o adversário na grande decisão deste domingo, o que significa que depois de uma semana lado a lado e a prepararem juntos os respetivos encontros os dois vão estar frente a frente. Para Fred Gil, é “uma situação normal”, que não é difícil porque “gostamos um do outro e apoiamo-nos mas temos de separar as coisas e amanhã somos adversários.” Nesse sentido, diz, há que “dar o melhor possível e tentar fazer a vida negra ao João”, que procura o primeiro título dos últimos 11 meses.

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