Os tempos difíceis já lá vão, mas nem por isso Juan Martín del Potro esquece o calvário pelo qual passou. Em entrevista concedida recentemente ao jornal argentino Olé, o jogador argentino falou, entre vários temas, da derrota na final do US Open perante Novak Djokovic e da sua atual classificação na hierarquia mundial.
Depois das lágrimas deitadas aquando do desaire na sua segunda final de um torneio do Grand Slam, del Potro confessa que agora se sente melhor. “Agora não estou tão triste, a amargura vai desaparecendo. Estou contente por regressar à Argentina, ver a minha família, os meus amigos e desfrutar um pouco de tudo o que alcancei em Nova Iorque. Vou tentar dormir bem, comer coisas saudáveis, estar com os meus amigos, beber uns bons vinhos e desfrutar de tudo isto”, revelou em primeira instância.
Já sobre os rankings, a “Torre de Tandil” afirma que mostram a verdade em relação a quem melhor joga no momento. “Não mudou tanto porque continuam a estar Nadal, Federer e Djokovic nos três primeiros postos. Estou nesse pelotão, e já ser parte deste grupo restrito é incrível. Não sei quanto mais acima poderei estar. A minha posição na hierarquia é um privilégio. O ténis colocar-me-à no lugar que mereça estar e caso tal não aconteça, vou estar sempre satisfeito por este feito.
Por fim, o antigo bicampeão do Estoril Open salientou que não deverá voltar a jogar a Taça Davis, pelo menos enquanto este novo formato estiver em vigor. “A Taça Davis agora passou a ser outra competência, com outro formato. O que foi a Taça Davis tradicional, histórica, chegou ao fim do seu ciclo, modificaram-na. Vamos ver como será o seu regresso para que não se perca o valor que teve durante muitos anos. Agora assisto-a pela televisão e desejo o melhor para aqueles que a joguem”, terminou.
