Um homem mudado? Zverev está (finalmente) a começar um Grand Slam sem dificuldades

Alexander Zverev
Fotografia: USTA/Pete Staples

É um facto que, aos 21 anos, Alexander Zverev já é um dos melhores tenistas do mundo.

E também o é que, apesar disso, o jogador alemão ainda revela dificuldades nos maiores torneios do planeta — os quatro Grand Slams. Até agora? Em Flushing Meadows, à sua 14.ª participação em quadros principais destes eventos, “Sascha” parece estar, finalmente, a corresponder ao seu verdadeiro nível.

Senão vejamos: depois de derrotar Peter Polansky por 6-2, 6-1 e 6-2 na primeira ronda, o número 4 mundial passou, esta quinta-feira, pelo francês Nicolas Mahut com igual distinção (6-4, 6-4 e 6-2). Ou seja, Alexander Zverev chega à terceira ronda do US Open sem qualquer set cedido, uma campanha bem diferente daquela que realizou em Paris (disfarçada pela eventual chegada aos quartos de final), onde se encontrou em desvantagem no marcador em várias ocasiões.

O futuro ninguém lê, é verdade, mas se há coisa que as duas primeiras prestações do menino de ouro do ténis alemão em Nova Iorque significam é que Alexander Zverev está a dar sinais de estar, finalmente, pronto para os Grand Slams.

E não é de estranhar, tendo em conta que no currículo conta, já, com presença em cinco finais de torneios Masters 1000 — três delas este ano — e um total de três títulos.

O próximo adversário na Big Apple sai do confronto entre o australiano Matthew Ebden e o alemão Philipp Kohlschreiber e a partir daqui é sempre a melhorar: isto porque o mais recente pupilo de Ivan Lendl nunca tinha chegado tão longe no último Major do ano.

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