Pedro Sousa, 166.º posicionado no ranking mundial, foi lesto a responder às nossas perguntas, no seguimento da conquista do título de campeão do Challenger de Pullach, na Alemanha.
O lisboeta admitiu que não esperava uma final praticamente de sentido único e mostrou-se feliz por ter conseguido aplicar em court o plano delineado com Rui Machado, o seu treinador. “Não esperava que o jogo fosse tão rápido. Mas felizmente consegui ser sólido do princípio ao fim, ele cometeu alguns erros e o encontro tornou-se um bocado desequilibrado”, analisou.
“Acho que consegui ser sólido o jogo todo, que era o que tinha programado também com o Rui. Tentar fazê-lo jogar o máximo possível no jogo dele e no meu serviço tentar comandar os pontos e cansá-lo um bocadinho também. Acho que consegui fazer isso na perfeição quase o jogo inteiro”, constatou.
Pedro Sousa vai escalar vários lugares na hierarquia, fruto da conquista deste título. E o top 100, naturalmente, continua a ser um objetivo. “Vou tentar lá chegar este ano, para o próximo, não sei. Trabalho para isso todos os dias e espero um dia lá chegar”, vincou o lisboeta, que será o 124.º da classificação na próxima semana.
Desfrutar de Pullach e depois pensar em Meerbusch
Sem tempo a perder, Pedro Sousa vai disputar nos próximos dias mais um torneio alemão, desta feita em Meerbusch. O primeiro adversário do agora detentor de 5 troféus de campeão de torneios Challenger é o jovem wild card Louis Wessels (539.º), um perfeito desconhecido para o português.
“Não faço ideia quem é que é, não o conheço, mas também agora quero desfrutar um bocadinho deste título e amanhã logo começamos a pensar em Meerbusch”, disse.
