Incrível campanha de Tsitsipas prossegue com a 4.ª vitória consecutiva frente a um top 10

Palavras para quê? Um, dois, três, quatro. São quatro vitórias consecutivas aquelas que Stefanos Tsitsipas já leva frente a tenistas do top 10 da presente edição da Rogers Cup. Depois de fazer tombar Dominic Thiem, Novak Djokovic e Alexander Zverev, este sábado foi dia do grego fazer cair mais um dos melhores do mundo, o número 6, Kevin Anderson.

A impressionar de dia para dia os amantes da modalidade, El Greco voltou a mostrar todo o seu talento perante o público de Toronto, ao garantir a presença na final mais importante da sua ainda muito curta carreira. São apenas 19 anos.

A poucas horas de chegar aos 20, Tsitsipas deu a si mesmo o presente ideal: a hipótese de pisar o court (e que court) no último dia da competição. Depois de ter estado por duas ocasiões a um ponto de se despedir da prova frente a Zverev, o jovem da NextGen superou este sábado mais uma grande batalha, voltou a salvar match point e bateu o gigante sul-africano por 6-7(4), 6-4 e 7-6(7).

Num encontro em que esteve praticamente perfeito no capítulo do serviço, não sendo quebrado por uma única ocasião, foram os detalhes a decidir tudo. No primeiro parcial não houve break points e uma boa ponta final no tie-break permitiu a Anderson adiantar-se.

Com o mais experiente dos dois jogadores por cima do marcador, Tsitsipas conseguiu finalmente passar para o papel a sua maior versatilidade e consistência de jogo, ao arrecadar a segunda partida com um break a fazer a diferença. Por fim, o último parcial foi decidido num tie-break de loucos em que o número 27 mundial teve mais sangue frio nos momentos cruciais, fechando a contenda ao terceiro match point, depois de salvar um pelo meio.

Com a quarta vitória consecutiva frente a um jogador presente no restrito lote dos 10 melhores do mundo, Tsitsipas torna-se no primeiro a conseguir tal feito num Masters 1000 desde Jo-Wilfried Tsonga em 2014, ele que também será o primeiro não cabeça de série a disputar a final da prova canadiana desde Nicolas Kiefer, há precisamente dez anos.

No domingo será dia de discutir a segunda final da carreira e a hipótese de se aproximar do top 10 (para já será pelo menos 15.º). O adversário daquele que será o encontro mais relevante da sua carreira sairá do embate entre o número 1 mundial, Rafael Nadal (com quem perdeu a final em Barcelona) e o russo Karen Khachanov (38.º).

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