Circuito Challenger: Griekspoor, Rosol, Clarke, Polansky e Gutierrez-Ferrol são os campeões da semana

Peter Polansky -
Fotografia: Sarah-Jäde Champagne

Chegou ao fim mais uma semana recheada de ténis ao nível do circuito Challenger. Duas provas no continente norte-americano (em piso duro) e três na Europa (em terra batida) traduziram-se numa ementa vasta e variada que culminou, no último domingo, em cinco finais altamente disputadas.

Em terras escandinavas, na cidade finlandesa de Tampere, o holandês Tallon Griekspoor (223.º) não quis ficar atrás do irmão e estreou-se também, este ano, em títulos na categoria (Scott Griekspoor havia vencido Blois, no mês passado). O encontro mais importante da carreira do jogador de 22 anos — frente ao argentino Juan Ignacio Londero (136.º) — ficou resolvido ao fim de três sets definidos pelos parciais de 6-3, 2-6 e 6-3.

Mais tarde, em plena capital do seu país, o checo Lukas Rosol (261.º, mas antigo 24.º) protagonizou uma fantástica recuperação para no fim festejar a conquista do troféu junto do seu público. O experiente atleta de 33 anos levou de vencida o cazaque Aleksandr Nedovyesov (264.º) em três partidas (4-6, 6-3 e 6-5) conquistando o décimo Challenger da carreira, o primeiro desde 2014.

Se Rosol alcançou a glória em casa, o italiano Federico Gaio (263.º) ficou a um set de o conseguir. Foi a sul, na região de Pádua situada nos arredores de Veneza, que o espanhol Sergio Gutierrez-Ferrol (205.º) foi finalmente feliz em solo transalpino. Depois de na semana passada ter ficado muito perto de conquistar o torneio de San Benedetto, desta vez surgiu em court determinado a agarrar esta segunda oportunidade com todas as suas forças. A persistência acabou por dar frutos e o tenista de 29 anos conquistou o primeiro título da carreira após uma final definida pelos parciais de 6-2, 3-6 e 6-1.

Atravessando o oceano Atlântico, o britânico Jay Clarke (225.º) e o australiano Jordan Thompson (98.º) foram os protagonistas da final Challenger mais longa deste domingo, disputada na cidade novaiorquina de Binghamton. O grande herói do dia foi mesmo o jogador menos cotado que, ao cabo de três horas, conseguiu inverter de forma incrível o rumo do duelo frente ao primeiro cabeça de série após se encontrar a perder um a zero em sets e 0-4 no tie break da segunda partida. No fim, o marcador sorriu 6-7(6), 7-6(5) e 6-4 a favor do jovem de 20 anos que se estreia em títulos a este nível.

Finalmente, as hostes do ténis no Canadá mudaram-se de Gatineau para Granby. Por outro lado, o que não se alterou foi o infeliz estatuto de vice-campeão alcançado pelo francês Ugo Humbert (219.º) pela segunda semana consecutiva. O jovem de 20 anos caiu aos pés do tenista da casa Peter Polansky (134.º) numa final definida pelos parciais de 6-4, 1-6 e 6-2. O atleta de Toronto junta desta forma mais um troféu Challenger (o terceiro) ao seu currículo.

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