O sorteio do quadro principal do Challenger de Praga não foi simpático para Gonçalo Oliveira (265.º), que viu o seu nome emparelhado com Yannick Maden, o primeiro cabeça de série, na eliminatória inaugural.
Nesse sentido, à partida para o embate desta terça-feira, e sabendo de antemão que o seu rival disputara no passado domingo a final do Challenger de Scheveningen, o portuense estava mais do que ciente para a dificuldade do teste que tinha pela frente.
Assim, a maior qualidade do tenista alemão, 123.º do ranking mundial, aliado a um mortífero aproveitamento no capítulo dos pontos de break (5 em 6), conduziu Gonçalo Oliveira à porta de saída do quadro de singulares, através dos parciais de 6-3 e 6-3, em 66 minutos de jogo.
Para se ter uma ideia do quão discreta tem sido a campanha de Gonçalo Oliveira em quadros principais de torneios Challenger jogados até ao momento na presente temporada, este foi o 29.º encontro que disputou, tendo somado apenas 8 vitórias.
A jogar pares, no entanto, o português de 23 anos tem motivos para sorrir: já lutou por troféus de campeão em cinco ocasiões (a última das quais no passado fim de semana, em Scheveningen), vencendo duas finais. Portanto, será esse o foco para o resto da semana, juntamente com o italiano Lorenzo Giustino (também ele já arredado do quadro individual).
Antigo top 30 mundial no caminho de João Domingues
João Domingues, que entrou ontem com o pé direito na prova checa, ficou a saber esta tarde que o seu adversário nos oitavos de final é o checo Lukas Rosol (261.º), antigo 26.º classificado da lista ATP. O embate está marcado para não antes das 13h00 (hora de Lisboa) desta quarta-feira.