Wimbledon está prestes a começar e estes são os palpites da equipa Raquetc

Wimbledon-

Esmagadora maioria dos protagonistas já em Londres, quadros sorteados e projeções habituais esmiuçadas pela imprensa fora. Só falta mesmo a bola começar a saltar naquele que é o mais antigo e mais prestigiado torneio de ténis do mundo.

Antes disso, contudo, não poderíamos deixar de partilhar, como habitualmente, com os nossos fiéis leitores as previsões da equipa RAQUETC para o campeão e para a campeã dos respetivos quadros principais de singulares.

Campeão:

Gaspar Ribeiro Lança – Roger Federer: Aqui, reina a lógica (e a história). Se há torneio em que Roger Federer é favorito indiscutível, é este, no maior dos palcos, na quinzena mais dourada do calendário. A relva do All England Club quase lhe pertence e surpreendido ficaria se não voltasse a sair de Londres com o título na bagagem (mesmo se nas últimas semanas, com um título e uma final, não tenha encantado por aí além).

João Correia – Marin Cilic: Sim, tenho noção que ao não apontar o nome de Roger Federer à conquista de Wimbledon posso ser acusado de heresia, mas para fugir ao óbvio e porque o campeoníssimo suíço também é humano e, pasme-se, está um ano mais velho, tenho sérias dúvidas que não seja incomodado no seu jardim. A semana em Halle foi tremida e isso pode não querer dizer nada, mas também pode querer dizer alguma coisa.

Francisco Semedo – Roger Federer: Campeão em título, Wimbledon é mais do que uma casa para o tenista suíço. As vitórias em 8 edições no All England Club não deixam margens para dúvidas. Apesar de ter tropeçado em Halle, onde nunca deslumbrou, acredito que chegue a Wimbledon no seu pico de forma. Está mais fresco do que a concorrência e isso também poderá ser um fator a seu favor.

Jorge Marques – Roger Federer: Embora tenha sido derrotado na final do torneio de Halle, a verdade é que o campeoníssimo helvético chega à 132.ª edição de Wimbledon com resultados melhores do que os do ano passado por esta altura (venceu pela primeira vez o ATP 250 de Estugarda, inclusivamente). Como se isso não fosse já suficiente, o “Maestro” parte para o Grand Slam britânico como campeão em título e numa “missão” de procurar o seu nono troféu de campeão no All England Club e 21.º desta categoria.

Ema Gil Pires – Roger Federer: Apesar dos quase três meses de ausência do circuito profissional, temos visto nos dois torneios por ele agora disputados em relva (Estugarda e Halle, onde saiu vitorioso e finalista, respetivamente) que o suíço se encontra a um excelente nível e pronto para causar estragos em Wimbledon. Sendo os courts do Grand Slam londrino o seu indiscutível habitat natural, Roger Federer apresenta-se como um evidente favorito.

Daniel Sousa – Rafael Nadal: Federer é o favorito. Até aí estamos todos de acordo. Mas acredito que Nadal possa vir a surpreender. A relva está longe de ser a superfície preferida do espanhol mas isso não o impediu de já ter vencido em Wimbledon. Nadal tem vindo a preparar meticulosamente a temporada de relva e acredito que possa surpreender.

Diogo Leite – Roger Federer: Quem mais podia ser o favorito se não o suíço? É verdade que perdeu a final em Halle, mas no ano passado aconteceu o mesmo em Estugarda e não foi isso que impediu Federer de conquistar o título em Londres. É o jogador mais forte em relva e na minha opinião aproxima-se do nono troféu de Wimbledon.

Recuperamos os melhores momentos da final masculina de 2017:

Campeã:

Gaspar Ribeiro Lança – Petra Kvitova: Parece-me a escolha lógica, mas já sabemos que apostar na lógica é desafiar o destino, sobretudo no que ao circuito feminino diz respeito. Mas adiante, Petra Kvitova é uma das jogadoras que reúne mais credenciais, sabe e bem o que é vencer em Wimbledon e este ano tem apresentado uma forma impressionante. Depois há, claro, Serena Williams, mas a escolher uma aponto a checa, campeã em 2011 e 2014.

João Correia – Petra Kvitova: Sabe o que é ganhar no All England Club (x2), já venceu 5 títulos em 2018 (um dos quais em relva) e, portanto, mais do que candidata é favorita a vencer em Wimbledon. Tem primeiras rondas relativamente acessíveis (teoricamente, claro está) — o ideal para não se desgastar e atacar em força eventuais compromissos mais exigentes. Pojd!

Francisco Semedo – Serena Williams: Acaba por ser um tiro no escuro, como seriam muitas outras opções. Neste caso mais pela falta de conhecimento da real forma da norte-americana, do que por causa da concorrência. É certo que ainda não deu garantias desde o seu regresso, mas a relva de Wimbledon costuma ser sinónimo de sucesso para a eterna ‘número 1 mundial’. Dependerá mais dela própria do que das adversárias. É esperar para ver.

Jorge Marques – Petra Kvitova: Tem estado em grande forma na presente época e agora, na relva, parece cada vez mais imparável. É nesta superfície que a ex-número dois mundial mais se sente à vontade, como bem atestam os dois títulos de campeã de Wimbledon, e a checa sabe perfeitamente como e o que é vencer no mais histórico evento de ténis do mundo, pelo que, juntando isto ao facto de ter recentemente conquistado o título no torneio de Birmingham e o quadro não conter grandes favoritas no plano teórico, é claramente o alvo a abater.

Ema Gil Pires – Petra Kvitova: Está invicta na atual temporada de relva. Venceu Birmingham onde apenas cedeu um set ao longo de toda a prova. Em Eastbourne, viria a desistir antes de pisar o court para o encontro da terceira ronda, devido a problemas físicos. Tal demonstra que, para Kvitova, Wimbledon se afigura como uma prioridade, não se arriscando a comprometer o torneio onde, certamente, chegará bastante motivada. Juntando a isso a solidez que tem apresentado nos jogos disputados na superfície em questão, será certamente um osso duro de roer.

Daniel Sousa – Petra Kvitova: A checa está a atravessar uma excelente temporada, com cinco troféus conquistados, e está muito forte na relva. Sabe o que é vencer no All England Club e é para mim a principal favorita a ocupar o trono na relva de Wimbledon.

Diogo Leite – Serena Williams: Sinceramente acredito que a norte-americana vai aproveitar o facto de ser cabeça de série para ganhar ritmo nas duas rondas iniciais para depois bater Svitolina e ganhar a confiança para vencer o torneio. Serena Williams é fortíssima na relva e dificilmente alguém a pode parar se ela estiver perto da sua forma habitual.

E os melhores momentos da final feminina de 2017:

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