É o número 14 do mundo e acabou a temporada de 2017 “em altas”, fazendo até a estreia no ATP Finals — o “Masters” do circuito masculino onde só marcam presença os melhores jogadores da época. Mas agora, Jack Sock vive tempos diferentes. De tal forma que esta semana, sete meses depois da fase de maior sucesso na sua carreira, optou por jogar a fase de qualificação de um torneio ATP, mesmo sendo o número 14 do mundo.
A viver uma temporada para esquecer, o tenista norte-americano de 25 anos ainda não conseguiu vencer dois encontros consecutivos em 2018, tendo mesmo caído à primeira em seis dos 11 torneios em que participou. A falta de ritmo é, por isso, clara e à porta está Wimbledon — um dos torneios onde Sock, detentor de um jogo rápido e de um excelente serviço, mais oportunidades tem de somar pontos para de certa forma se precaver para o final do ano, onde terá a maior parte do seu ranking a defender.
Assim, Jack Sock optou por se inscrever na fase de qualificação do ATP 250 de Eastbourne, o Nature Valley International, onde é, naturalmente, o primeiro cabeça de série. Na primeira ronda, o número 14 do mundo enfrenta o alemão Daniel Brands, que atualmente é o 316.º da tabela mas chegou a ser, em 2013, o 51.º. Caso seja bem sucedido, Jack Sock terá ou Alessandro Bega (331.º) ou Ivan Nedelko (241.º) como adversário na segunda e última ronda.
No que ao quadro principal diz respeito, a grande figura é Andy Murray. O tenista britânico regressou ao circuito esta semana, 11 meses depois de ter feito o último encontro, e aceitou um wild card de última hora para participar no ATP 250 britânico, sendo que só depois dessa participação tomará uma decisão sobre Wimbledon. Para além da estrela da casa, estão ainda inscritos Stan Wawrinka (que também pediu um wild card), Diego Schwartzman, Kyle Edmund e Denis Shapovalov, entre outros.
