Acontecesse o que acontecesse, seria um domingo especial para o francês que conquistasse o mais desejado dos troféus em ‘s-Hertogenbosch, na Holanda. E a vitória sorriu a Richard Gasquet (30.º do ranking), que assim colocou um ponto final no jejum de títulos e, em especial, das celebrações na relva — onde tudo começou.
Afinal, foi nesta superfície que tudo começou para o gaulês, hoje com 31 anos: em 2007, venceu um encontro inesquecível frente a Andy Roddick para se estrear em meias-finais de torneios do Grand Slam, em Wimbledon. Antes, já tinha conquistado cinco títulos ATP e os dois primeiros tinham acontecido, precisamente, na relva: em Nottingham 2005 e 2006.
Desde aí, Richard Gasquet continuou a somar vitórias e a contabilizar finais e títulos, mas nunca mais em relva. Até hoje, dia em que derrotou o compatriota Jeremy Chardy (72.º) — que não jogava uma final de um torneio ATP desde 2009 — por 6-4 e 7-6(5) para erguer o primeiro troféu de campeão de um torneio em relva pela primeira vez desde essa segunda conquista em Nottingham, há 12 anos.
A vitória em ‘s-Hertogenbosch permite ainda a Richard Gasquet igualar o registo em finais, passando agora a somar 15 títulos e outros tantos vice-campeonatos. É o ponto de partida perfeito para a cura temporada de relva, e a próxima paragem é já na próxima semana: vai jogar o ATP 500 de Halle, na Alemanha, onde tem como melhor resultado as meias-finais alcançadas em 2013 e 2017.
