Marco Cecchinato fez o que nenhum tenista italiano conseguia há exatamente 40 anos

Marco Cecchinato
Fotografia: FFT

Marco Cecchinato. Por esta altura, se tem prestado atenção a Roland Garros, já terá ouvido o nome do tenista italiano. E se por acaso isso ainda não aconteceu, prepare-se: vai acontecer muitas vezes ao longo das próximas horas — dias e até, talvez, semanas.

Porque aos 25 anos o jogador natural de Palermo está a atravessar o melhor momento da carreira. Esta terça-feira, surpreendeu o ex-número 1 mundial e campeão de 2016, Novak Djokovic, em quatro sets e qualificou-se para as meias-finais de um torneio do Grand Slam pela primeira vez, fazendo história também para o seu país.

E que há 40 anos que a Itália não via um representante chegar às meias-finais de um quadro principal de singulares masculinos de um torneios do Grand Slam. O último a fazê-lo até Cecchinato chegar a Paris e brilhar? Corrado Barazzutti, há precisamente 40 anos (1978) e nesta mesma terra batida de Roland Garros (o ex-número 7 mundial viria a ser travado precisamente nessa fase).

E assim, de repente, Marco Cecchinato passa de um rapaz que tinha zero vitórias em quadros principais de torneios do Grand Slam para um estreante na “final four” de um dos quatro eventos mais importantes do calendário tenístico. O próximo adversário será Dominic Thiem e assim está garantido um finalista inédito, mas primeiro há, quer para um, quer para outro, dois merecidos dias de descanso pela frente.

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