Por esta altura, o nome de Alexander Zverev já dispensa apresentações mesmo para os menos atentos. No entanto, o tenista alemão insiste em continuar a dar que falar e, agora, literalmente semana após semana. Depois de Munique e Madrid, está mais uma vez na final: do Masters 1000 de Roma, ou o Internazionali BNL d’Italia, como é oficialmente conhecido.
Tudo porque este sábado, já o relógio do court central do Foro Itálico assinalava as 22h34, o número 4 do mundo levou a melhor sobre o croata Marin Cilic, que o segue no ranking, pelos parciais de 7-6(3) e 7-5.
O encontro foi o último do dia (em singulares, porque em pares João Sousa ainda vai a jogo em busca de um resultado histórico, outra vez) e cumpriu tanto quanto prometia. Foram duas horas de ténis ao mais alto nível entre dois dos melhores tenistas da atualidade, que este ano continuam a alcançar grandes resultados.
Para o alemão, trata-se, assim, da quarta final da época, um número ainda mais impressionante se visto desta forma: aconteceram as quatro nos últimos cinco torneios que disputou (vice-campeão em Miami, meias-finais em Monte Carlo, campeão em Munique e Madrid e, agora, [pelo menos] finalista em Roma).
Quanto a Masters 1000, são já cinco as decisões a este nível para o jovem tenista germânico, que em 2017 começou, precisamente em Roma, uma caminhada que parece cada vez mais próspera a um tremendo sucesso.
Um adversário de peso
Como oponente na grande final deste domingo, Alexander Zverev terá Rafael Nadal. O Rei da Terra Batida melhorou um registo já perfeito para 9-0 em meias-finais na terra batida romana ao derrotar Novak Djokovic em duas partidas e vai em busca do seu oitavo título na capital italiana,.
Para já, apenas uma coisa é certa: quem vencer este domingo vai erguer um título de campeão pela terceira vez na temporada. E os números, claro, são favoráveis ao tenista maiorquino, ou não fosse ele considerado o melhor de todos os tempos no pó de tijolo.
Artigo atualizado às 21h39.