Em Barletta, um “poker” de portugueses: dois deles cabeças de série

Gastão Elias
Há um ano, Gastão Elias chegou à final do torneio italiano

Na gíria futebolística, a expressão “poker” é utilizada para descrever o conjunto de quatro golos apontados por um só jogador num único jogo. Mas porque a língua é elástica e a escrita ainda mais, o termo pode adaptar-se a outros desportos — e assim sendo, o ténis é um deles: em Barletta, num torneio Challenger que começa já esta segunda-feira, há quatro portugueses inscritos (e dois deles são cabeças de série).

Gastão Elias, Pedro Sousa, João Domingues e Gonçalo Oliveira. São estes os representantes lusos que vão estar em ação por terras italianas, os três primeiros vindos da eliminatória da Taça Davis onde falharam o apuramento para o play-off do Grupo Mundial e o último de Saint-Brieuc, onde perdeu na estreia de mais um torneio Challenger.

E agora vamos ao que verdadeiramente interessa: de regresso à sua superfície de eleição, Gastão Elias é segundo cabeça de série fruto do 106.º lugar que ocupa no ranking e estreia-se frente a um qualifier. É importante recordar que, há um ano, o português jogou a final deste evento, só perdendo para o favorito Aljaz Bedene.

A duas vitórias (quatro, se multiplicarmos por ambos) de distância está um duelo com João Domingues. O jogador natural de Oliveira de Azeméis tem como primeiro adversário o oitavo pré-designado, Jozef Kovalik, que contra portugueses tem muito bons registos.

E depois ainda há Pedro Sousa: o lisboeta, que é o 117.º da tabela e, assim, o quarto favorito, tem como primeiro adversário o italiano Gian Marco Moroni e, num cenário perfeito, mediria forças ou com Elias ou com Domingues por um lugar na grande final do torneio transalpino.

Assim, sobra Gonçalo Oliveira. O jogador natural do Porto foi o único a ser sorteado na metade superior do quadro, tendo estreia marcada frente ao indiano Sumit Nagal (isso mesmo, Nagal) e um possível encontro com o sétimo cabeça de série, Marcel Granollers (ex-19.º ATP), na segunda eliminatória.

Presente no torneio está também Felix Auger-Aliassime. Aos 18 anos, o canadiano (185.º ATP) é uma das grandes caras — e sensações — da nova geração e já conta com dois títulos Challenger no currículo.

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