Com o final do Premier Mandatory de Miami, o circuito WTA começa a virar as atenções para a terra batida. E isso significa que as primeiras listas de inscritas vão surgindo. É o caso da do torneio de Roma, um dos mais prestigiados do calendário e que este ano voltará a receber jogadoras como Serena Williams e Victoria Azarenka.
E é precisamente pelo facto da norte-americana e a bielorrussa planearem jogar o torneio que uma ex-campeã (2001, 2012 e 2015), a russa Maria Sharapova, teve de aguardar até à última para saber se teria acesso direto ao quadro principal do torneio: acabou por ficar com a última posição na lista de inscritas, fruto do 41.º posto que ocupa atualmente no ranking WTA.
Isto porque Serena e Azarenka decidiram inscrever-se em Roma com o Special Ranking, uma regra do circuito criada para “proteger” as jogadoras que devido a lesões estiveram ausentes da competição. Diz o livro de regras WTA que “uma jogadora fica elegível para usar o special ranking se tiver estado fora da competição por pelo menos seis meses e um máximo de dois anos e, no tempo em que parou, estivesse dentro do top 300 mundial de singulares”. Requisitos que quer uma, quer outra cumprem.
Depois, as jogadoras podem decidir quando é que querem fazer uso da “regra”: é que o Special Ranking só pode ser usado para ter entrada (não é válido para efeitos de cabeças de série) em oito torneios durante o primeiro ano do regresso, e desses oito apenas dois podem ser de categoria Premier Mandatory e outros dois Grand Slams.
Uma lista de inscritas sem surpresas
De resto, não há surpresas na lista de inscritas: como habitualmente, o Premier Mandatory disputado no Foro Italico contará com as presenças de todas as melhores jogadoras da atualidade (Agnieszka Radwanska é a única ausência de destaque). A russa Elena Vesnina, número 42 do mundo, foi a primeira a não ter entrada direta no quadro principal, estando neste momento no primeiro lugar da lista do qualifying.
