Stan Wawrinka não mais foi o mesmo desde que regressou aos courts depois da operação a que se submeteu ao joelho esquerdo. Ainda que tenha dado um ar da sua graça no torneio de Sófia, onde chegou às meias-finais depois de derrotar Martin Klizan e Viktor Troicki, o suíço voltou a ressentir-se da lesão em Roterdão e em Marselha, tendo abdicado recentemente de Indian Wells e Miami.
O processo de recuperação é delicado mas o antigo número 3 mundial já manifestou o desejo de voltar ao seu melhor nível e que o objetivo agora passa por regressar na época de terra batida. Ora, em Genebra, cuja organização do ATP 250 local (20 a 26 de maio) anunciou esta semana o primeiro nome para a edição deste ano, há um wild card à espera do suíço de 32 anos e campeão das edições de 2016 e 2017.
“Vimos que o Stan não estava a 100% no Australian Open e ele recentemente desistiu dos Masters de Indian Wells e Miami. Os seus resultados em fevereiro também não foram bons. O seu foco agora está nos torneios de terra batida e tudo dependerá da sua condição física e das prestações que tiver em Madrid e Roma”, afirmou o antigo capitão suíço da Taça Davis Marc Rosset, que faz parte da organização do Geneva Open, citado pelo Le Matin.
Rosset não esconde que gostaria de ver Wawrinka jogar o torneio, mas, neste momento, o mais importante é a sua recuperação. “Todos queremos que o Stan jogue em Genebra. Contudo, pessoalmente, eu quero muito voltar a vê-lo de novo a jogar a um nível que lhe permita somar vitórias de forma consecutiva. Nós teremos um wild card em aberto para ele, claro”, assegurou.
E concluiu: “É precisamente para situações destas que temos convites, para jogadores que precisem de vencer encontros. Vamos acompanhar de perto os torneios de Indian Wells e Miami, e teremos conversas com outros tenistas. Mas naturalmente haverá sempre um ou dois wild cards para decisões de última hora.”
