Está a correr de feição a campanha de João Domingues no Brasil Open: a participar pela primeira vez no ATP 250 de São Paulo, o tenista português já está na segunda ronda do quadro principal de singulares, tendo somado esta segunda-feira a sua terceira vitória na prova. Cada uma, melhor que a anterior.
Desta feita, a “vítima” foi Renzo Olivo. O tenista argentino já é mais experiente nestas “andanças” e, por isso, era favorito à vitória mesmo que tal como o português tivesse o estatuto de qualifier. Mas no ténis, já se sabe, muitas vezes o favoritismo pouco ou nada quer dizer e João Domingues voltou a provar isso mesmo.
Com uma prestação “à campeão”, o oliveirense recuperou da desvantagem de um parcial, sobreviveu e reagiu da melhor forma a uma longa paragem causada pela chuva após o segundo set (e outra antes de servir para fechar o duelo) e desvendou o segredo da vitória. Os parciais finais? 2-6, 7-6(6) e 7-5, carimbados ao fim de 3h10 num encontro em que salvou, inclusive, um match point.
Os números só comprovam a cada vez maior capacidade de resistência e superação daquele que em 2017 foi um dos tenistas lusos com mais vitórias, tendo sido essa precisamente a sua melhor temporada até ao momento – entre outros resultados, conquistou 3 torneios Future e 1 Challenger, em Mestre (Itália).
Com este triunfo, o terceiro consecutivo em terras brasileiras, João Domingues iguala a prestação no último Millennium Estoril Open, quando também ultrapassou o qualifying e a primeira ronda (depois de salvar match points frente a Kyle Edmund) para inscrever o nome na segunda eliminatória. Na altura, só caiu para o gigante Kevin Anderson – futuro finalista do US Open –, por 5-7, 6-3 e 7-5. Esta semana, o desafio será igualmente respeitável: nada mais, nada menos do que o italiano Fabio Fognini, segundo pré-designado.
