A falta de luz e as dores nas costas: Gastão Elias explica quebra de rendimento na ‘segunda parte’

Gastão Elias Rio de Janeiro 2017
Fotografia: Fotojump

Gastão Elias foi esta quinta-feira derrotado na segunda ronda do quadro principal de singulares do Rio Open, um encontro que foi adiado do dia anterior devido à chuva e que, por razões insólitas, foi interrompido a meio. Em declarações ao RAQUETC, o número 2 português explicou o que aconteceu e que esteve na origem da quebra de rendimento a partir do 5-5 no primeiro parcial.

“Para explicar o que aconteceu primeiro tenho de dizer que tenho estado com muitas dores nas costas que têm vindo a piorar“, começou por dizer Gastão quando questionado sobre os efeitos no seu jogo da pausa de cerca de 45 minutos devido à falha de energia no complexo que recebe o torneio.

Não é nada de grave mas são dores bastante fortes. Tenho passado o dia inteiro na fisioterapia e ontem tive a fazer acupuntura. É basicamente tudo o que há para fazer para poder entrar em campo”, continuou, antes de explicar que “consegui jogar a um bom nível até ao 5-5 e as dores até aí eram suportáveis. O pior que podia ter acontecido nesse momento foi o que aconteceu com as luzes.” Já Pablo Cuevas, terá ficado contente com a pausa: o uruguaio venceu 8 dos 9 jogos seguintes, ficando com a vitória em dois parciais depois de um começo muito equilibrado.

“Estivemos parados 15 minutos dentro do campo e mais uns 20 no balneário, onde fiquei 10 debaixo do chuveiro com água bem quente nas costas. Quando me avisaram que ia voltar a entrar em campo fiz o possível para voltar a aquecer mas não consegui”, disse ainda Elias. “Quando voltei estava com umas dores muito fortes e não conseguia servir nem mexer-me. Talvez o mais correto fosse desistir, mas nesses momentos fico com a esperança de que possa acontecer alguma coisa e consiga dar a volta ao resultado. Infelizmente ontem não dava mesmo.”

Apesar dos problemas físicos que o têm condicionado nos últimos dias, Gastão Elias afirma que “os médicos disseram que não é nada de grave. Os dois jogos seguidos que fiz de quase 3 horas no calor e na humidade que estava destruíram-me as costas por completo.” Na próxima semana, joga-se o ATP 250 de São Paulo, o Brasil Open, e o número 114 do mundo espera estar “a 100%” quando chegar a altura de competir.

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