É o ponto final na polémica que Ryan Harrison e Donald Young têm protagonizado nos últimos dias. Ao que tudo indica, o primeiro não terá de forma alguma proferido comentários racistas durante a acesa troca de palavras que os dois compatriotas levaram a cabo durante o encontro referente à primeira ronda do New York Open.
Tudo começou no rescaldo desse mesmo desentendimento, quando Young teceu graves acusações dirigidas ao seu adversário através de uma publicação no Twitter. Harrison por sua vez, na mesma rede social, defendeu a sua honra e integridade desmentido categoricamente a versão divulgado pelo oponente. No meio disto tudo, a ATP anunciou uma investigação tendo em vista o apuramento da verdade.
Ora, em todos os videos existentes que reproduzem a conversa entre os dois jogadores constata-se que o áudio é impercetível, tornando-se assim impossível provar com clareza qualquer afirmação racista por parte do tenista natural do Luisiana.
Felizmente, a solução para o caso acabou mesmo por surgir… proveniente de uma fonte bastante improvável. Michael Bruno é um individuo de 26 anos e apanha bolas no torneio de Nova Iorque. No momento em que os desacatos ocorreram, encontrava-se precisamente junto ao dois jogadores sendo assim capaz de escutar a infeliz troca de galhardetes. Segundo o próprio, “apenas” teve lugar uma troca de palavras menos amigável entre ambos, que em momento algum tocou questões raciais.
Estes esclarecimentos revelaram-se fundamentais e foram partilhados pela testemunha tanto junto de fontes oficiais da ATP ligadas à investigação como publicamente, através de comentários no seu Twitter pessoal. Assim que se reuniram testemunhos de outros sujeitos também presentes no local os fatos foram então apurados levando à divulgação de um comunicado por parte da ATP.
“Todas as provas disponíveis foram revistas, incluindo gravações do encontro e entrevistas com os árbitros e outro pessoal do torneio que se encontravam na proximidade dos jogadores”, começa assim a mensagem antes de concluir. “Até ao momento, não foram encontradas evidências que suportem a alegação de que Ryan Harrison fez uso de insultos racistas durante o encontro”.
