Shenzhen agridoce: longe dos olhos do mundo, Halep começa 2018 como campeã

Simona Halep campea Shenzhen

Uma das semanas mais atípicas de que há memória termina com um título para Simona Halep. A número 1 mundial derrotou Katerina Siniakova, por 6-1, 2-6 e 6-0, para conquistar o troféu de campeã do torneio de Shenzhen, que até este sábado pertencia à checa.

Tudo começou com a confirmação dos rumores: no início da semana, através do Twitter e já depois de se estrear no torneio asiático, a líder do ranking agradecia à adidas pelos quatro anos de parceria. Desde aí, jogou todos os encontros com um vestido de marca branca — ou pelo menos sem qualquer logótipo.

Se ver a número 1 mundial em campo sem patrocínio de equipamento já seria estranho o suficiente, os ares de Shenzhen ainda viriam a brindar a ocasião como novo acontecimento peculiar. É que tal como em Auckland, também na localidade chinesa a chuva causou estragos e de forma a não prolongar ainda mais a espera, a organização decidiu — certamente em conjunto com as duas protagonistas — alterar a localização da final.

De outdoors para indoors, a aguardada final daquele que é um dos primeiros torneios do ano perdeu todo o seu público. Porque os campos cobertos de Shenzhen não têm nem bancadas nem condições para servir de casa a um evento desta dimensão, os responsáveis viram-se forçados a “dispensar” todos os espetadores — a quem vão devolver todo o dinheiro gasto nos bilhetes para a jornada deste sábado.

Uma situação que, naturalmente, não agradou a nenhum dos envolvidos — é que para além de se jogar “à porta fechada”, a mudança significou a ausência de imagens televisivas. Mas que era, dos males possíveis, o menor. Afinal, desta forma Halep e Siniakova podem seguir com os restantes calendários da forma prevista.

Porque não há muito a dizer, resta-nos relatar um pouco do que foi o encontro tendo em conta os updates constantes que a organização se forçou por fazer através do Twitter (de repente, a única forma possível de de alguma forma acompanhar o desenrolar da final). Os números dizem tudo: três parciais muito desequilibrados e resolvidos em apenas 70 minutos, num cenário agridoce que terá sido estranho para ambas as jogadoras mas que feitas as contas termina com muito bom sabor para a romena: o do 16.º título de carreira, primeiro enquanto número 1 mundial.

Mas a história ainda não acabou: mais logo, as duas tenistas voltam ao court para serem novamente adversárias, mas na final de pares.

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