John Isner foi um dos jogadores em destaque no final da temporada. Aos 32 anos, o norte-americano derrotou Grigor Dimitrov e Juan Martin del Potro para chegar às meias-finais do Masters 1000 de Paris, onde ainda lutou por uma vaga no Nitto ATP Finals.
Agora, já em plena preparação para o novo ano, o “gigante” de Greensboro deu uma entrevista ao website Tennis.com onde falou sobre a dificuldade que é um tenista manter-se entre os 20 primeiros classificados do ranking — tarefa que tem cumprido com sucesso nos últimos oito anos.
“É muito difícil mantermo-nos no top 20. E fazê-lo há oito anos é difícil. É o meu maior feito, nunca poderia ter imaginado que iria fazer isso quando me tornei profissional, nem pensar”, começou por confessar numa entrevista em que dá conta de querer ir mais longe.
“Por outro lado, já estive muito perto de terminar uma temporada no top 10, sobretudo neste último ano. Isso mostra o quão pequenas são as ‘margens’. Tens rapazes como o Jack [Sock], que aproveitou o torneio de Paris no final de 2017, enquanto eu não o consegui fazer”, explica, referindo-se à vitória do compatriota na capital francesa, que lhe permitiu apurar-se para o “Masters” de Londres e, mais tarde, terminar o ano na 8.ª posição.
Essa derrota, confessa, “impediu-me de dormir muito bem durante algum tempo. Foi difícil de aceitar, mas isto é o que faz do desporto algo tão bonito. Pode ser agonizante se te preocupares muito, e eu preocupo. Por isso foi uma derrota muito difícil.”
John Isner refere-se precisamente ao facto dessa campanha ter permitido ao compatriota, e não a si próprio, que se deixou surpreender pelo outsider Filip Krajinović nas meias-finais. Mas o número 2 dos EUA mantém-se otimista: “Tenho de continuar a pôr-me nas boas posições ao longo do resto da minha carreira. Sei que ainda posso jogar muito bom ténis.”