Johanna Konta: “Havia fotografias da minha cara por todas as bancas de jornais”

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Fotografia: AELTC/Jed Leicester

Johanna Konta foi a grande figura do ténis britânico em 2017. A tenista natural de Sydney chegou às meias-finais de Wimbledon e atingiu a melhor classificação da carreira, razões que fazem desta a sua melhor temporada. Agora que já prepara o próximo ano, a número 7 mundial deu uma entrevista ao The Independent em que fala de vários episódios.

O sucesso, a fama e o ‘choque’ em Wimbledon

Foi no mês de julho que Johanna Konta viveu o melhor momento da sua carreira até à data. Em plenos campos relvados do All England Club, a tenista chegou às meias-finais do torneio de Wimbledon, mantendo vivo até bem tarde o sonho britânico.

Só Venus Williams colocou um ponto final na sua campanha inesquecível, que, conta agora, a faz viver momentos únicos e, até, surpreendentes.

À publicação britânica, Johanna Konta relata que apanhou um ‘choque’ durante uma simples ida ao supermercado numa tarde mais descontraída em Londres, durante a quinzena do torneio. “Entrei e havia fotografias da minha cara por todas as bancas de jornais. Eu literalmente congelei. Senti-me tão auto-consciente e tão: ‘Oh meu Deus! Oh meu Deus!”

A semifinalista do torneio acrescenta ainda que “não sabia para onde olhar! Acho que acabei parada atrás de um pilar até o meu namorado chegar ao pé de mim. Não fiquei por lá tempo suficiente para comprar um exemplar. Acho que não ia querer olhar para a minha cara todas as manhãs, todos os dias”.

Apesar do impacto mediático que a sua prestação teve, Konta lidou bem com a situação e explica também as razões: “Parte da razão por eu ter conseguido ligar bem com a atenção foi a experiência e a maturidade pelas quais já tinha passado nos dois últimos anos. Acho que se não tivesse passado por isso na Austrália iria afetar-me de maneira diferente”.

O baixo rendimento no final da época e 2018 aqui à porta

Depois de Wimbledon, o nível exibicional desceu e Johanna Konta não somou quaisquer vitórias em Toronto, Nova Iorque, Tóquio, Wuhan e Pequim, considerando que “não houve necessariamente mais pressão, mas senti mais stress.” Agora, diz tratar-se de “encontrar o meu caminho de volta no circuito e ser o tipo de jogadora que quero ser.”

Para isso, vai contar com a ajuda do prestigiado Michael Joyce, técnico a que uniu forças recentemente e com quem já prepara a temporada de 2018 — que começará no Brisbane International, um WTA Premier disputado na cidade australiana de Brisbane.

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