Agnieszka Radwanska acredita que «2018 não pode ser pior do que este ano»

O ano de 2017 não correu bem a Agnieszka Radwanska. A tenista polaca não só não conseguiu conquistar nenhum título — perdeu a única final que disputou, em Sydney — como falhou naquele que é sempre um dos seus principais objetivos: dar-se bem nos torneios do Grand Slam.

Por isso, é de forma clara que, numa entrevista à jornalista Reem Abulleil, do website Sport360, revela que “2018 não pode ser pior do que este ano. Eu já só rezava para que este ano terminasse e pudesse começar a preparar-me para o seguinte.” Em 2017, Radwanska terminou com um registo de 25-18 e desceu do 3.º ao 28.º posto, sendo este o primeiro ano desde 2010 que termina fora das oito primeiras.

A temporada ficou marcada por “várias lesões e também algumas viroses” que fizeram com que a ex-número 2 mundial não se conseguisse preparar em condições para “nenhum torneio do Grand Slam“, onde teve como melhor resultado a quarta ronda em Wimbledon. De resto, ficou-se pela terceira em Roland Garros e US Open e a segunda no Australian Open.

Os trabalhos de preparação estão a ser feitos num clube do Dubai, onde Radwanska, o seu hitting partner e marido Dawid Celt, o treinador Tomasz Wiktorowski e dois preparados físicos têm vindo a apostar no regresso da polaca à forma ideal. Só depois começarão a ter uma maior preocupação com o nível de jogo, descrevendo por isso esta fase como “um planeamento muito pouco habitual para nós”. Os objetivos, esses, mantêm-se os mesmos: “conquistar o primeiro título em torneios do Grand Slam.”

Aos 28 anos, Agnieszka Radwanska já conquistou 20 títulos e disputou outras 8 finais (incluindo Wimbledon, em 2012), mas a última vez que marcou presença na segunda semana de um Major foi há exatamente dois anos — quando atingiu as “meias” em Melbourne.

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