A época de 2017 jamais sairá da memória da australiana Ashleigh Barty, pelas melhores razões. É que depois de superadas várias lesões e de uma pausa para se dedicar ao críquete, a tenista de 21 anos voltou a pisar os courts de ténis em 2016, mas foi este ano que confirmou as expectativas há muito depositadas sobre si.
Desta forma, há já até quem considere que a atual 17.ª classificada do ranking (a melhor classificação até ao momento) tem boas hipóteses de vencer um Grand Slam. Quem o defende é Evonne Goolagong Cawley, antiga número 1 mundial e várias vezes campeã de torneios do Grand Slam na década de 70.
“Ela tem todas as ferramentas para se tornar uma verdadeira campeã: tem bom toque de bola, tem força e também tem um grande serviço e sabe volear bem. Da maneira que ela tem jogado agora, é possível um dia [que vença um Grand Slam]. Parece que as outras tenistas ficam algo nervosas com o jogo da Ash hoje em dia e isso é um bom sinal”, afirmou a ex-tenista australiana, citada pelo Herald Sun.
Evonne Goolagong Cawley, que conquistou 86 títulos durante a sua carreira (68 na Era Open), não se cansou de elogiar a sua jovem compatriota. “Ela é muito profissional, muito calma e sabe sempre o que fazer depois de cada pancada. Ela percorreu um longo caminho desde que voltou do críquete, mas notei que está muito feliz por estar de regresso ao ténis”, observou.
Refira-se que Ash Barty foi distinguida na noite desta segunda-feira, em Melbourne, com a medalha Newcombe, um prémio anual atribuído pela Tennis Australia que reconhece o desempenho dos jogadores.
