Federer acredita que Djokovic, Murray e Wawrinka podem regressar em força

Roger Federer saiu este sábado da luta pelo tão desejado sétimo título de campeão do Nitto ATP Finals, ao perder frente a David Goffin pela primeira vez ao cabo de sete embates entre ambos.

Apesar da eliminação, e olhando para o que foi a sua época em comparação com 2016, o suíço de 36 anos mostrou-se satisfeito, em conferência de imprensa, com a temporada realizada.

“Considerando o ano passado, este foi perfeito”, observou o número 2 mundial, que vai agora desfrutar de umas merecidas férias. “Duas semanas de férias e passar algum tempo com a família. Regressarei aos treinos em dezembro e depois jogarei a Hopman Cup“, afirmou.

A próxima temporada já contará com vários nomes de peso do circuito, uma vez que Novak Djokovic, Andy Murray e Stan Wawrinka já debelaram as respetivas lesões e estão em fase de preparação para 2018. Federer, que fala por experiência própria, sabe que o regresso não é fácil.

“Regressar é sempre um desafio para o corpo. E é também um desafio para a equipa, porque é preciso ser extremamente paciente e positivo. Em alguns casos, não é assim tão fácil”, assegurou o suíço, “ansioso” pelo regresso dos seus rivais: “Estou ansioso para ver todos os melhores tenistas na Austrália. Com estes novos jogadores aqui no ATP Finals e as jovens estrelas em ascensão, 2018 pode ser um grande ano”.

O facto de Roger Federer e de Rafael Nadal terem terminado mais cedo a época de 2016 para combaterem os respetivos problemas físicos e atacarem 2017 da melhor maneira possível pode ter influenciado vários outros tenistas a seguirem as pisadas do suíço e do espanhol. Federer considera que Djokovic, Murray e Wawrinka vão regressar em força.

“É claro que espero grandes feitos dos três, quando eles regressarem em algum momento. Logo no início, talvez não. Mas não ficaria surpreendido se o tempo de paragem funcionasse para eles como funcionou para mim e para o Rafa”, apontou.

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