Angelique Kerber: “Manter o número um é muito mais difícil do que lá chegar”

Se 2016 foi um ano de sonho, onde conquistou dois títulos do Grand Slam e o posto de número um mundial no final do ano, 2017 foi um ano para esquecer para Angelique Kerber.

Em declarações recolhidas em Zhuhai, após a sua última derrota na fase de grupos, a tenista alemã falou do tema e das ‘consequências’ de ser o alvo a abater no topo do ranking mundial, admitindo que chegar lá é difícil, mas manter-se ainda é mais.

“Claro que não é fácil chegar a número um. Tens de vencer torneios, vencer boas jogadoras. É muito mais difícil pois tens de fazer muitas coisas [fora de court]. Toda a gente te quer derrotar e jogam sempre bons encontros. Há muitas mais coisas a que tens de estar atenta”, começou por dizer a tenista de 29 anos, que acabará o ano fora do lote das 20 melhores tenistas do mundo.

“Por isso digo que manter o número um é muito mais difícil do que lá chegar. Obrigações com os media, patrocinadores ficam maiores e maiores, tal como as expectativas”, continuou a germânica, apontado a mudança da rotina como aspeto mais complicado de lidar.

“Tens de mudar completamente as tuas rotinas. Acho que essa é a parte mais difícil, pois tens de lidar com as coisas e tens de ter tempo para ti mesma, para treinar”, conclui.

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