O número 1 é ele e mais nenhum: Rafael Nadal vai terminar o ano no topo do ranking ATP

A aventura que começou como um regresso recheado de dúvidas e se começou a pintar como novo caso de sucesso chega esta quarta-feira a um novo patamar: Rafael Nadal garantiu, com o triunfo na eliminatória inaugural do ATP Masters 1000 de Paris, que vai terminar o ano de 2017 no topo do ranking ATP.

O triunfo aconteceu sobre Hyeon Chung e permite a Rafael Nadal aumentar para 1.550 a diferença pontual sobre Roger Federer, que por ter abdicado da participação no Masters 1000 francês já só pode ganhar um máximo de 1.500 pontos (equivalentes ao percurso perfeito no Nitto ATP Finals). Contas feitas, sela o duelo saudável entre o espanhol e o suíço pela liderança do ranking no final do ano.

É por isso o final de uma aventura que dificilmente se previa a 15 dias dos dois se enfrentarem num duelo que viria a ser épico em Melbourne, que mesmo assim continuava difícil de imaginar em Indian Wells e Miami mas que com o chegar do segundo semestre do ano se tornou cada vez mais uma realidade.

Uma “aventura” que ainda antes do US Open poderia ter conhecido um novo capítulo — no Masters de Cincinnati, que Federer optou por não jogar e no qual ficaria com o número 1 em caso de vitória –, mas o suíço optou, mais uma vez, por ficar de fora (gerir com cuidado os torneios em que participa tem sido a sua grande preocupação, sempre com a longa e forçada paragem de 2016 em mente) e assim Nadal partiu para o último Grand Slam da época já como número 1.

Desde aí, nunca mais largou a posição, ainda que nas últimas semanas, com as vitórias de Federer em Xangai e Basileia, a tenha visto ameaçada. Só que, uma vez mais, a diferença pontual continuava a ser muita para o que o helvético tinha em mente — ganhar em Basileia e Londres, entendendo que a ida a Paris seria um risco para esse último objetivo — e assim se escreveu a história final desta batalha.

O ano de 2017 será o quarto que Rafael Nadal termina como líder do ranking mundial ATP (também o fez em 2008, 2010 e 2013), um número que lhe permite igualar Novak Djokovic (2011, 2012, 2014 e 2015), Ivan Lendl e John McEnroe. Já Roger Federer (2004, 2005, 2006, 2007 e 2009), “perdeu” em 2017 a oportunidade de se distanciar de Jimmy Connors, que tal como ele terminou por cinco vezes uma temporada no topo do ranking, e passar a dividir o recorde com Pete Sampras.

 

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