Nick Kyrgios: “Onde é que eu gostaria de estar daqui a 5 anos? A lutar pelo número 1”

Fotografia: USTA

Considerado um dos maiores talentos da atualidade, Nick Kyrgios tem demorado a confirmar todo o seu potencial, estando atualmente na 21.ª posição da hierarquia. Com a sua temporada já encerrada, o tenista australiano está de volta a casa e aproveitou para fazer uma visita a uma escola em Camberra, onde foi alvo de perguntas por parte dos alunos.

Questionado sobre onde é que gostaria de estar daqui a 5 anos no ranking mundial, o jovem de 22 respondeu com sinceridade.

“Gostava de dizer que vou estar no top 5 do mundo, mas é preciso fazer muito trabalho antes disso. Tenho de continuar a trabalhar duro de dia para dia e espero estar no top 5 a lutar pelo número um”, revelou o tenista natural de Camberra, que não se vê a fazer outra coisa que não a jogar ténis.

“Se eu perdesse todos os jogos teria provavelmente de voltar para a escola. Não tenho grandes certezas. Não sei o que faria para além do ténis. Provavelmente ser treinador, mas é uma decisão complicada. Talvez fosse para a universidade, mas para isso tinha de voltar para a escola e ouvir os meus professores”, respondeu.

Por fim, Nick Kyrgios falou das razões que o levaram integrar o mundo do ténis. “Os meus pais empurraram-me para o ténis. Inicialmente eu adorava jogar computador em casa e não queria fazer muito mais da minha vida. Por isso a minha mãe levou-me para um campo de ténis”, confessa.

“Os meus pais adoravam o desporto, eles cresceram com isso e é essa a razão porque jogo. A minha família empurrou-me para isto, mas tem sido uma grande experiência. Viajamos para todo o lado. Conheci muita gente e tive muitas relações com pessoas que nunca pensei conhecer”, disse o tenista australiano, que se confessa sortudo pela vida que leva

“Vivemos uma vida muito especial e somos uns sortudos. Adoro competir, ir para o court e divertir-me. É por isso que jogo”, concluiu.

Pelo meio, ainda houve tempo para eleger o basquetebol como o seu desporto preferido e Roger Federer e Rafael Nadal como os adversários mais complicados de defrontar.

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