João Sousa sublinha dificuldade do duelo e diz-se “surpreendido” com o nível do adversário

À primeira vista, o adversário que João Sousa defrontou este domingo na ronda de acesso ao quadro principal do Masters de Paris podia parecer acessível, mas o número 1 português rejeitou falar em facilidades no embate com o jovem francês Ugo Humbert, que ocupa o modesto 474.º posto da hierarquia.

“Muito contente por ter acedido ao quadro principal e muito surpreendido com o nível em que ele se exibiu. Um jogador jovem, com muita ambição e com muita vontade de vencer em casa e com o público a favor, mas a verdade é que eu consegui dar a volta a um encontro que parecia fácil mas não teve nada de fácil”, analisou o vimaranense em declarações à sua assessoria de imprensa.

O tenista francês de 19 anos até foi o primeiro a registar a primeira quebra de serviço do encontro, adiantando-se para 4-2, mas o número 1 nacional reagiu de imediato devolvendo o break e voltando a “roubar” o serviço do seu adversário à passagem do 11.º jogo.

“No primeiro set estive por baixo, com break contra, mas soube reagir muito bem e consegui responder muito bem e acabei por vencer esse set que foi fundamental. Depois, no segundo set, joguei um pouco melhor. Muito sólido no fundo do campo como fiz ontem e muito contente por ter vencido”, afirmou.

Na altura em que estava a analisar o encontro, João Sousa ainda não sabia quem lhe sairia em sorte no quadro principal (foi o italiano Paolo Lorenzi). Ainda assim, o pupilo de Frederico Marques assegura que está em boas condições e motivado para “continuar a fazer um bom torneio”.

“Sinto-me bem não só fisicamente mas também mentalmente. Nem sempre é fácil chegar em boas condições ao último torneio da temporada a nível mental, mas sigo com vontade de continuar a fazer um bom torneio e portanto vamos ver como corre a primeira ronda do quadro principal”, indicou.

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