Gastão Elias cumpriu à risca o ditado que diz não há duas sem três, ao derrotar na noite desta terça-feira (ainda tarde no Peru) Gonçalo Oliveira pela terceira vez em outros tantos confrontos entre ambos, mas desta feita com um triunfo bem mais tranquilo que os anteriores.
De regresso a um torneio que lhe traz boas memórias (sagrou-se campeão em 2015), o número 3 português e 128.º da tabela mundial não deixou dúvidas quanto ao favoritismo com que partia para o duelo, batendo o seu amigo e compatriota por 6-1 e 6-3, ao cabo de uma hora e 16 minutos.
O facto de não ter passado muito tempo em court é seguramente motivo de alívio para Gastão Elias, ainda para mais se tivermos em consideração que a época já vai longa e que nos dois encontros anteriores, em Campinas e no US Open, o lourinhanense gastou 2h12 e duas horas exatas, respetivamente, para sair vitorioso.
Destaca-se as percentagens elevadíssimas de Elias ao nível do serviço (83% pontos ganhos com o primeiro e 73% com o segundo), ele que enfrentou somente um ponto de break (sexto jogo do primeiro set), que Oliveira não concretizou.
Como próximo adversário o tenista português de 26 anos terá o vencedor do compromisso que opõe o chileno Christian Garin (193.º), campeão em título, ao qualifier equatoriano Roberto Quiroz (307.º).
Para já, Elias garante seis pontos para a sua classificação ATP e já fez melhor que na edição de 2016, onde apesar de ter sido o primeiro cabeça de série não se livrou de sair de cena logo na primeira ronda.
Recorde-se que Gastão Elias é o único tenista português em prova no quadro individual do Challenger de Lima, uma vez que João Domingues não teve argumentos para beliscar o favoritismo do argentino Nicolas Kicker, recentemente coroado campeão do Challenger de Buenos Aires.
