Apesar de ser um cenário que os aficionados da modalidade nem querem conjeturar, a verdade é que, inevitavelmente, a gloriosa carreira de Roger Federer enquanto tenista chegará ao fim. O próprio suíço, de 36 anos, não fugiu ao assunto da reforma, em mais uma entrevista concedida no seguimento do título conquistado em Xangai.
“Eu sei que [a reforma] chegará mais cedo ou mais tarde. Tenho noção que já não tenho 22 anos, mas não tenho data definida [para parar de jogar]. Se continuar saudável, se a minha família permitir, se continuar a ter sucesso e a ser feliz em viajar, então continuarei. Mas estes quatro pontos têm que funcionar, porque se um dos quatro falhar será altura de parar. Por enquanto, está tudo bem”, apontou o número 2 mundial, em declarações à agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
Federer venceu os últimos cinco duelos frente a Nadal e indicou a receita que lhe tem permitido reduzir a desvantagem no confronto direto com o maiorquino. “Creio que estou a servir melhor de forma consistente. Consegui maior potência nas minhas pancadas desde que comecei a jogar com uma raquete maior. Sinto que a minha esquerda está melhor, assim como o meu serviço. Mas isso não é garantia de nada, porque o Rafa continuará a trabalhar”, admitiu.
