A participação de Maria Sharapova na Kremlin Cup, em Moscovo (Rússia), resumiu-se a um encontro. A russa e antiga líder do ranking foi esta terça-feira afastada por Magdalena Rybarikova, deixando um amargo de boca aos fãs de ténis daquele país, que não viam a sua estrela maior jogar no torneio moscovita desde 2007.
De consciência tranquila por ter dado tudo o que tinha para seguir em frente, Sharapova lamentou o desaire fixado nos parciais de 7-6(3) e 6-4. “Lutei muito e queria ganhar perante o meu público. Sabia que toda a Rússia estava a puxar por mim hoje. Normalmente não tenho oportunidade de jogar aqui, uma vez que costumo estar a preparar-me para o WTA Finals. Mas este ano foi diferente”, afirmou, em conferência de imprensa.
Magdalena Rybarikova já pode agora gritar aos quatro ventos que derrotou uma das maiores tenistas da história da modalidade. No momento de analisar o encontro, Sharapova elogiou a exibição da tenista eslovaca de 29 anos. “Ela jogou de forma muito inteligente e devolveu muitas bolas. Talvez eu não estivesse suficientemente preparada, mas creio que ela jogou muito bem”, sublinhou.
A vinda da campeã de cinco torneios do Grand Slam ao torneio de Moscovo foi uma confirmação de última hora, mas Sharapova, que aterrou em solo russo depois de no domingo ter conquistado o título em Tianjin (China), disse não estar arrependida. “Queria muito terminar a época aqui, em Moscovo. Não estou arrependida”, frisou.
Cumprida a suspensão por doping, Maria Sharapova só pensa em continuar a jogar durante muitos mais anos. “Se continuar saudável, quero manter-me no ativo durante um longo período de tempo. Amo este desporto e ainda quero melhorar. Não posso garantir, mas acho que ainda vou disputar, no futuro, muitos encontros com Serena [Williams]”, perspetivou.
