Anastasia Pavlyuchenkova. Num primeiro plano, o nome da russa pode passar mais despercebido entre outros das suas atuais rivais, mas a verdade é que, aos 26 anos, é cada vez mais uma adversária de peso e prova disso mesmo é o seu palmarés — que continua a aumentar de forma significativa e em grande parte devido à época de 2017.
Num dia muito difícil para as duas finalistas, foi a russa, 6.ª cabeça de série, quem levou a melhor sobre a australiana Daria Gavrilova, sétima, ao vencer pelos parciais de 5-7, 63 e 7-6(3) num encontro de altíssimo nível que só terminou para lá da 1h da madrugada de segunda-feira em Hong Kong, em parte devido às três horas de jogo mas, sobretudo, ao grande atraso causado pela chuva intensa que afetou toda a região.
Ainda assim, foi possível unir-se esforços — como esta imagem demonstra — para que o Prudential Hong Kong Tennis Open ficasse concluído dentro dos limites habitualmente previstos e nem a hora tardia a que o encontro se desenrolou impediu as duas jogadoras de praticarem um ténis que encantou todos os espetadores.
Decidida no limite, a final contou também com muitos erros não forçados — 103 no total –, mas nem isso ‘apagou’ a luta constante de Pavlyuchenkova e Gavrilova, que batalharam até às últimas forças num dos encontros decisivos mais equilibrados de toda a época.
Como resultado de um dia que “mentalmente não foi nada, nada fácil, porque de manhã não sabíamos se íamos ou não jogar”, Anastasia Pavlyuchenkova pôde erguer o seu 11.º troféu de campeã no circuito WTA, o 3.º em 2017. Ao de Hong Kong, juntam-se os de Rabat (Marrocos) e Monterrey (México). A estas, a russa junta ainda 6 finais, uma das quais em Tóquio, no início desta Asian Swing.
