Federer não tem dúvidas: “Quando nós [Big Four] nos retirarmos vai ser diferente, mas não pior”

Roger Federer tem sido um dos tenistas em maior destaque na presente temporada e quando não é o nome do suíço, o mais provável é ser o de Rafael Nadal aquele que surge em primeiro plano. 2017 foi o ano do “renascimento” dos dois nomes mais sonantes dos últimos anos, que caminham a largos passos para a eternidade, e por isso as questões sobre o ténis pós-Big Four têm sido muitas.

Mas neste capítulo Roger Federer não se mostra nada preocupado. “Quando nós nos retirarmos vai ser diferente, mas não pior”, começou por dizer na conferência de imprensa que se sucedeu à vitória frente a Alexandr Dolgopolov no Masters 1000 de Xangai.

“É claro que vai haver um certo vazio quando o Rafa, o Novak, eu ou alguém com esse estatuto e que esteja no desporto há 15, 20 anos e tenha feito grandes coisas e recordes se retire, mas não há motivos para as pessoas se preocuparem”, assegura o suíço de 36 anos, que considera que a ATP tem feito um “muito bom trabalho” a promover a NextGen (nova geração).

Para o campeão em título do Australian Open e de Wimbledon, “pode ser que alguns dos nossos fãs deixem de acompanhar o ténis, mas a nova geração vai trazer novos adeptos. É um círculo que continua em andamento. Vão surgir novos jogadores, novas lendas, novos escolhidos para o Hall of Fame. Vai sempre correr tudo bem desde que respeitemos o legado que os jogadores deixam para trás e relembremos aqueles que abriram caminho para nós, porque o nosso desporto tem muita classe e espero que continue a ser sempre assim.”

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