Segundo cabeça de série no Masters de Xangai, Roger Federer volta a competir esta semana no circuito, depois de ter sido eliminado nos quartos de final do US Open no início do mês de setembro. Citado pelo jornal Marca, o tenista suíço falou da luta pelo número um mundial, considerando bastante improvável que consiga chegar ao topo do ranking ainda este ano.
“Quando perdi no US Open disse a mim mesmo que já não era realista pensar que ia acabar o ano como número um, pois precisava de vencer em Xangai, Basileia, Paris-Bercy e o Masters [Londres]. Isto sem ter em conta que o Rafa está a jogar bem e que ia ter os resultados que está a ter”, admitiu o tenista helvético.
Apesar de praticamente descartar a chegada ao primeiro lugar da hierarquia, Roger Federer está satisfeito com o ano realizado e aponta à reta final da época para tentar vencer mais alguns torneios. “O objetivo do ano era estar saudável e estou muito satisfeito com com os meus resultados. Até ao final da época, tentarei vencer mais um ou dois títulos”, apontou.
Questionado sobre o título de Rafael Nadal em Pequim e da sua prestação em piso rápido, o tenista de 36 anos não se mostrou surpreendido com o triunfo, mas admite que pensava que o espanhol não ia jogar os torneios de Pequim e Xangai.
“O Rafa sempre foi um bom jogador em piso rápido. O problema é que por ter ganho 10 vezes Roland Garros parece que os resultados dele em hardcourts não são suficientemente bons”, começou por dizer sobre o seu maior rival.
“Sinceramente pensava que ia dispensar Pequim e que não ia jogar a Asian Swing. Não tinha nenhuma necessidade de levar o seu corpo ao limite, mas o que se passa é que o Rafa é o Rafa e é um super profissional”, admitiu.