A caminhada pelos hardcourts não pára para Rafael Nadal e os títulos continuam a surgir. Depois de vencer o US Open no início de setembro, o tenista espanhol estreou-se da melhor forma na Asian Swing ao conquistar este domingo o China Open, torneio ATP 500 disputado em Pequim e que marcou o seu regresso à competição após uma passagem por Praga para disputar a Laver Cup.
Já com cinco títulos este ano na bagagem (Monte Carlo, Barcelona, Madrid, Roland Garros e US Open) em nove finais disputadas, Rafael Nadal entrava em court com a possibilidade de reforçar ainda mais o estatuto de número um mundial e atingir o seu 75.º título da carreira. No entanto, pela frente tinha uma das suas bestas negras do circuito, o australiano Nick Kyrgios, tenista contra quem nunca havia vencido em superfícies rápidas.
Numa final que não se adivinhava fácil para o espanhol, Nadal apresentou-se ao seu melhor nível, ao passo que Kyrgios acabou por desiludir, o que fez com que o líder do ranking mundial não precisasse de mais de 1h32 de jogo para derrotar o número 19 mundial por expressivos parciais de 6-2 e 6-1.
A história do encontro começou a contar-se cedo. Depois de nos 5 primeiros jogos de serviço não ter havido qualquer break, o maiorquino saltou para frente do marcador ao vencer três jogos consecutivos com dois break de diferença.
O ascendente da primeira partida foi ainda mais sentido na segunda. Nadal adiantou-se rapidamente para 5-0, altura em que Kyrgios interrompeu uma série de 9 jogos perdidos consecutivamente, entrando assim no marcador do segundo set. No entanto o desnível do marcador já era tal, que Nadal precisou de apenas fechar o seu jogo de serviço para voltar a vencer no torneio de Pequim pela segunda ocasião.
O título conquistado em Pequim é o primeiro título ATP desde 2005 na capital chinesa (altura em que venceu Guillermo Coria na final), depois de já ter perdido duas finais em 2013 e 2015 (ambas para Novak Djokovic). Quanto aos títulos esta temporada, Nadal aumenta a contagem para 6 e vai tentar em Xangai prolongar a série invencível que trás desde o início do US Open.
