Salta à vista de todos a evolução registada por Alexander Zverev nesta época. Já com uma mão cheia de títulos em 2017, dos quais se destacam os Masters de Montréal e Roma, o prodígio alemão de 20 anos reconhece que está a fazer uma excelente temporada e mostra-se ciente que é preciso continuar a trabalhar para evoluir.
“Tenho sido muito consistente este ano. Fiz sempre bons torneios e não tive muitas derrotas daquelas difíceis de digerir. É algo que me deixa feliz, a forma como melhorei”, comentou o número 4 do ranking, em Pequim, onde se encontra a disputar o torneio chinês de categoria ATP 500.
Os troféus de campeão que tem na sua galeria não fazem Zverev perder o foco. O alemão dá o melhor exemplo, o de Federer e Nadal, que continuam altamente competitivos apesar de tudo o que já conquistaram ao longo das respetivas carreiras.
“Há vários aspetos que todos estão a tentar melhorar. Creio que o Roger e o Rafa são os dois melhores tenistas de sempre, mas isso não os impede de melhorar de ano para ano. Nunca se pode parar. Preciso de continuar a trabalhar para chegar bem lá em cima, e espero consegui-lo”, observou.
Alexander Zverev tem sido escrutinado desde tenra idade ou não fosse o tenista alemão um antigo número 1 mundial de juniores e campeão do Australian Open (2014) e finalista vencido de Roland Garros (2013) naquele escalão. Contudo, o alemão não se deixa iludir com o que vai ouvindo.
“Tenho lidado com expectativas desde que era muito jovem. Mas tento não ouvir muito o que as pessoas vão dizendo sobre mim. Importo-me com a opinião das pessoas que estão à minha volta, como a família e a equipa. Claro que é bom ouvir de grandes jogadores aquilo que eles acham que eu posso vir a ser, mas isso é no futuro, a longo prazo”, ressalvou.
