David Goffin termina jejum de títulos e aumenta hipóteses de ir a Londres

Estatisticamente falando, é difícil não falar deste como um dos melhores anos da carreira de David Goffin — senão mesmo o melhor. Atualmente no 12.º posto do ranking ATP, o tenista belga já foi número 10 (em fevereiro) e este domingo somou o seu 44.º triunfo em 2017, que lhe vale a vitória no ATP 250 de Shenzhen e o regresso aos títulos.

Segundo cabeça de série do torneio chinês, David Goffin deu seguimento à boa prestação ao serviço da Bélgica (foi uma peça fundamental no apuramento da seleção para a final da Taça Davis, que será jogada frente à França) ao sair por cima de uma final muito equilibrada frente ao quinto pré-designado, Alexandr Dolgopolov, com os parciais de 6-4, 6-7(5) e 6-3.

O encontro refletiu na perfeição a ideia de que lutar por um título profissional nunca é fácil: para vencer, Goffin viu-se forçado a jogar um terceiro parcial depois de, no segundo, recuperar de 1-5 e ver as suas esperanças serem adiadas com a derrota no tiebreak.

Ainda assim, o belga foi mais feliz no final e pode finalmente respirar de alívio, colocando um ponto final no jejum de vitórias em finais que se prolongava desde que venceu João Sousa na decisão de Metz, em 2014.

Desde aí, o atual 12.º classificado do ranking tinha perdido seis encontros decisivos: Basileia 2014, s-Hertogenbosch e Gstaad 2015, Tóquio 2016 e Sófia e Roterdão já este ano.

E por falar em números, a excelente semana em Shenzhen faz com que David Goffin consolide o 12.º posto que ocupa na Race to London. As hipóteses de apuramento do belga são, no entanto, ainda maiores do que aquelas que o número dá a entender, dado que à sua frente, em quinto e nono, respetivamente, tem Stan Wawrinka e Novak Djokovic — dois jogadores que já deram por terminada a temporada, o que na realidade significa um 10.º para o belga.

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