Caroline Garcia troca as voltas a Ashleigh Barty e fica com o título de Wuhan

Break, contra break, break, contra break e por aí fora. A história da final do Dongfeng Motor Wuhan Open, na China, não se conta em poucas linhas e muito às custas de Caroline GarciaAshleigh Barty, que batalharam durante 2h46 até que a tenista francesa conseguisse (finalmente ficar com o título).

Parte de “um fim de semana louco” na China — ao mesmo tempo que Wuhan jogam-se os encontros decisivos nos ATPs 250 de Shenzhen e Chengdu, bem como os primeiros dias de quadro principal do Premier e ATP 500 de Pequim –, a final do torneio feminino viu a jogadora francesa (20.ª classificada no ranking) e a australiana (37.ª) envolverem-se em três longos e muito equilibrados parciais.

E se no primeiro parcial foi a jogadora australiana natural de Ipswich — que entre 2014 e 2016 interrompeu a carreira para se dedicar ao críquete — quem venceu depois de ver a adversária servir para fechar o set, no segundo a situação inverteu-se (o que significa que a australiana serviu por duas vezes para vencer a final).

E assim o encontro chegou a um cenário que fazia justiça ao ténis apresentado pelas duas jogadoras: um terceiro e decisivo set, onde a frescura física (e até mental) de Caroline Garcia fez a diferença. Isto porque, e apesar de também ter somado grandes vitórias (entre as quais sobre Angelique Kerber na eliminatória inaugural), do outro lado da rede estava a responsável pelas eliminações de três jogadoras do top 10 mundial — Johanna Konta, Agnieszka Radwanska, Karolina Pliskova e ainda a número 13, Agnieszka Radwanska.

Assim, Caroline Garcia foi quem conseguiu ser mais consistente no terceiro parcial e segurar sempre o seu serviço, aproveitando para fazer duas quebras (a primeira para 2-1, a segunda para 5-2) que seriam decisivas no desfecho da final, selada com os parciais de 6-7(3), 7-6(4) e 6-2.

Com esta vitória, a número 20 do ranking mundial sagra-se campeã de um torneio WTA pela quarta vez na carreira (Bogotá 2014 e Estrasburgo e Maiorca em 2016, aos quais junta ainda os vice-campeonatos em Acapulco e Monterrey no ano de 2015).

A vitória em Wuhan é, aliás, razão suficiente para chegar ao melhor ranking da carreira: o 15.º lugar; já Ashleigh Barty, será a 23.ª, posição que constitui igualmente a melhor marca de sempre para a australiana.

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