Aos 57 anos, Yannick Noah está em Marbella para disputar a edição de 2017 da Senior Masters Cup — um torneio que reune ex-glórias do ténis mundial ao longo de três dias — e deu uma entrevista ao jornal MARCA onde falou da Taça Davis e dos desafios que vai ter pela frente ao longo dos próximos meses, na preparação para a final da competição.
Sobre o futuro do maior torneio anual por equipas do mundo do desporto, o campeão de Roland Garros em 1983 afirma que “está nas mãos dos tenistas” e confessa que “não segui muito a Laver Cup porque sou mais próximo das coisas tradicionais e por isso da Taça Davis.” Ainda assim, mostra algum cuidado na forma como aborda a nova competição, porque “daqui a 20 anos podemos estar a dizer que a Laver Cup é a melhor, veremos…”
Já sobre a sua equipa, a França, neste momento Noah considera que “temos seis ou sete jogadores com quem podemos contar. A minha ideia é que para eles as semanas anteriores sejam como uma simulação da final e me mostrem que a querem jogar.”
Benoit Paire foi outro dos temas discutidos pelo capitão da seleção francesa e o jornal espanhol. Isto porque há dias, depois de chegar à final do ATP 250 de Metz, o número 38 mundial afirmou que “durante a final da Taça Davis vou estar de férias”, e desenvolveu: “Não tenho qualquer contacto com o capitão da equipa francesa e nem sou convidado quando o grande grupo da equipa organiza um jantar de pré-nomeações.” Recorde-se que o tenista francês foi enviado para casa pela comitiva francesa durante os Jogos Olímpicos de 2016 “por quebrar várias regras.”
Nas palavras de Yannick Noha, “não posso mudar a equipa cada vez que alguém ganha um par de jogos” e a atitude do seu compatriota nos Jogos Olímpicos deixou muito a desejar. “Acho que ele não entendeu o espírito da cidade olímpica quando esteve nos Jogos Olímpicos e a Taça Davis e os Jogos têm muito em comum. Tenho falado muito com o Thierrey Champion, o treinador dele, e gostava muito de ver o Benoit a querer jogar a final.”
